Eleições 2022

Após carta aos evangélicos, Lula diz que padres e pastores não devem mentir

"Ninguém que é religioso, nem padre nem pastor, devem mentir. O povo não vai na igreja para ouvir mentira. O povo vai na igreja pata discutir a sua fé", afirmou hoje no Rio

Em meio a uma onda de ataques políticos dentro de templos religiosos e uso de igrejas para fins eleitorais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência, afirmou nesta quinta-feira, 20, que "padres e pastores" não devem mentir e que os evangélicos - segmento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) leva vantagem - devem respeitar as igrejas e não permitir que as lideranças mintam.

"Quem é evangélico deve frequentar sua igreja e não deve permitir que o pastor minta. Não permitir. Ninguém que é religioso, nem padre nem pastor, devem mentir. O povo não vai na igreja para ouvir mentira. O povo vai na igreja pata discutir a sua fé", afirmou hoje no Rio.

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Nesta quarta, 19, Lula participou da leitura de sua carta aos evangélicos em evento com lideranças religiosas, e reafirmou o compromisso, se eleito, com a liberdade de culto no País. O texto diz que os evangélicos são bem-vindos para participar do Executivo e fala de medidas do petista ao segmento enquanto foi presidente, como a sanção da Lei da Liberdade Religiosa e a criação do Dia da Marcha para Jesus.

O petista tem sido alvo de fake News nas redes sociais. Aliados do presidente Jair Bolsonaro e integrantes da campanha à reeleição do mandatário afirmam que Lula pretende fechar igrejas, o que já foi desmentido pelo ex-presidente.

Lula aproveitou o comício em São Gonçalo para criticar o uso da máquina pública pelo presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral. Segundo ele, Bolsonaro só vai ao Palácio da Alvorada para fazer campanha e receber os "lambe-botas".

"Nunca vi na história desse país um candidato gastar 10% do que o meu adversário está gastando e usando a máquina pública. A gente só fazia campanha nos fins de semana e depois das 18h. Ele só vai ao Palácio para fazer campanha e receber os lambe-botas dele. O dinheiro não compra o nosso voto", afirmou.

O ex-presidente disse ainda que Bolsonaro "sabe que vai perder" as eleições.

"Sabendo que vai perder, inventou um vale emergência, saque do FGTS e crédito consignado. Acham que somos gado e que podem nos comprar com dinheiro. Tudo que chegar na conta de vocês, peguem. E no dia 30, votem 13", afirmou.

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