NOVO GOVERNO

Alckmin sobre fechamento das rodovias: "Quem vai pagar esses prejuízos?"

Ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann e do ex-ministro Aloizio Mercadante, o vice-presidente falou sobre os primeiros passos da transição do governo

Taísa Medeiros
postado em 03/11/2022 18:16
 (crédito:  Pedro França/Agência Senado)
(crédito: Pedro França/Agência Senado)

Após cumprir extensa agenda com uma série de encontros para dar início ao chamado ‘governo de transição’, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), criticou os bloqueios realizados em estradas de todo o país por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas no último domingo.

“O direito de ir e vir é sagrado, não é possível você impedir as pessoas de se locomover. É grave, porque você pode comprometer a saúde das pessoas, abastecimento de hospitais, transplantes, vacina, alimentação, combustível e prejuízos. A pergunta é: quem vai pagar esses prejuízos? Quem paga isso? Quem vai ser responsabilizado por esse prejuízo? Uma coisa é manifestação. Outra coisa é limitar o direito de ir e vir das pessoas”, criticou o vice-presidente eleito.

Sobre os pedidos de intervenção federal, presentes em diversas manifestações, Alckmin se limitou a dizer que são “tão despropositados que não merecem nem comentário”. Apesar disso, reiterou que a missão do governo eleito é ‘unir o Brasil’. “O presidente Lula deixou claro no seu discurso pós-eleição que nossa tarefa é unir o Brasil, trabalhar, ter uma agenda de propostas, melhorar a vida da população e bola pra frente. A transição começou, agora é fazê-la da melhor maneira possível em benefício da população, pautada no interesse público”, frisou.

"Porta da frente"

Alckmin conversou com a imprensa ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do ex-ministro Aloizio Mercadante. Após a fala de Alckmin, Mercadante foi questionado sobre sua volta ao Palácio do Planalto. “Só tem uma forma de voltar ao Planalto e de exercer um cargo público, é pela porta da frente, por voto popular, numa eleição limpa, como foi a que nós vivemos”, afirmou o ex-ministro.

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