O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou pela primeira vez, nesta quinta-feira (10/11), o local onde se organiza a equipe de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Setor de Clubes Esportivos Sul, em Brasília.
Lula discursou para parlamentares de sua base aliada em um auditório do CCBB. Entre os presentes na plateia estavam a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o senador Wellington Dias (PT-PI), que participam da coordenação da transição, o senador Humberto Costa (PT-PE), anunciado ontem como integrante da equipe que trata da Saúde, os deputados federais André Janones (Avante-MG), Patrus Ananias (PT-MG), Alessandro Molon (PSD-RJ), entre outros parlamentares.
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Em seu discurso, Lula pediu respeito ao processo eleitoral que o elegeu e pregou a pacificação do país, inclusive no cenário internacional. Ele também criticou a gestão do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). "Estou indo agora para o Egito para mais conversas com líderes mundiais do que Bolsonaro teve em quatro anos. Uma das coisas que a gente vai fazer é recolocar o Brasil no centro da geopolítica mundial", declarou.
Ele também reforçou que a prioridade em seu futuro governo será combater a fome. "Jamais esperava que a fome voltasse nesse país. A única explicação é a falta de compromisso dos governantes", disse. "Se, quando terminar esse mandado, cada brasileiro tiver acesso a três refeições, terei cumprido a minha missão de vida", completou, chorando.
No palco com Lula estavam também sua esposa, Janja da Silva, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a equipe de transição, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
Após terminar sua fala, Lula cumprimentou aliados e apoiadores no auditório e seguiu para um prédio do CCBB logo depois. O presidente eleito deu apenas uma breve declaração à imprensa, ao ser questionado sobre a PEC da Transição, para excepcionalizar o gasto com áreas estratégicas do teto de gastos. "Pode ter calma. Vai dar hoje ainda", respondeu.
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