GT de Cidades vai sugerir revogação do Casa Verde e Amarela, diz Márcio França

O objetivo é retomar com o formato anterior do programa, o Minha Casa Minha Vida, paralisada no governo Bolsonaro

Ingrid Soares

postado em 30/11/2022 18:22

(crédito: Sergio Dutti/Flickr)

O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), afirmou nesta quarta-feira (30/11), que o grupo de Cidades na transição ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende sugerir a revogação do programa Casa Verde e Amarela. Segundo ele, a intenção é retornar ao formanto anterior, o Minha Casa Minha Vida.

Um dos coordenadores da equipe, França apontou ainda o risco de paralização de obras. "Estamos preocupados com os números. Os números são inacreditáveis. Este ministério tem R$ 2,2 bilhões de recursos. Este é o orçamento da prefeitura de Diadema. Como vai mexer num assunto tão difícil com tantas demandas? São necessários ao menos R$ 6 bilhões ou R$ 7 bilhões, o que era antes. É o que garante as obras em andamento. Sem este orçamento, nós vamos parar mais de 5 mil obras, vai ser um desastre absoluto", afirmou a jornalistas no CCBB.

"As revogações são: Minha Casa, Minha Vida, se transformou em Casa Verde e Amarela. Quantas Casa Verde e Amarela foram contratadas? Nenhuma. Então, revoga o formato ali e volta ao estado original", apontou.

França completou que o programa pretende abranger famílias de baixa renda classificadas antes nas faixas 1 e 1,5.

“O objetivo do Lula é entrar na faixa de 1 a 1,5 que hoje ficou meio esquecida e, ao mesmo tempo, permitir que as pessoas que não tenham renda confirmada pudessem passar a entrar no programa. Hoje, só se encontra recursos para 1,5 para frente mas não atinge as pessoas que mais precisam. Então precisamos encontrar um novo formato”, defendeu.

Newsletter

Assine a newsletter do Correio Braziliense. E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. Clique aqui.