Novo governo

GT de Saúde diz que governo Bolsonaro 'destruiu' programa de vacinação

"O atual governo conseguiu destruir o esforço de quatro décadas e meia", criticou Arthur Chioro, coordenador do GT de Saúde, em coletiva nesta sexta-feira (25/11)

O ex-ministro Arthur Chioro, que atua como coordenador do governo de transição na área da saúde, afirmou, nesta sexta-feira (25/11), que o Ministério da Saúde não tem planejamento para a execução do Programa Nacional de Imunização (PNI) em 2023. Além disso, revelou que a pasta não se reunia com o Comitê Técnico Operacional (Cato), no âmbito do PNI, para tomada de decisões.

“O Brasil perdeu a capacidade de fazer o que fazia em 50 anos de história [com o PNI]. O atual governo conseguiu destruir o esforço de quatro décadas e meia, que se transformou em exemplo internacional”, criticou o ex-ministro, em coletiva.

A equipe do grupo técnico de Saúde informou, hoje, também que o atual ministro da pasta, Marcelo Queiroga, agendou uma reunião com o Cato para a próxima semana, a qual será acompanhada pelo comitê de transição do novo governo.

Saiba Mais

SUS em alerta

O governo Bolsonaro deixou o Sistema Único de Saúde (SUS) em situação com "indícios de insustentabilidade" e sequer tem dados básicos, por exemplo, sobre a cobertura vacinal contra covid-19. O alerta está em um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) entregue à equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A precariedade dos dados disponíveis fez com que a Corte de Contas informasse ao grupo de transição que não foi possível nem avaliar o cumprimento de metas de imunização. O documento aponta que faltam dados de morbidade (doenças adquiridas) e mortalidade relacionados à síndrome pós-covid 19. A falta de informações "pode afetar o planejamento das políticas de saúde, em razão do número elevado de possíveis casos", diz.

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