NOVO GOVERNO

Mercadante diz não haver verba para E-gov, que corre risco de paralisação

"O governo Bolsonaro quebrou o Estado brasileiro", emendou Aloizio Mercadante, coordenador dos grupos técnicos de transição

Coordenador dos Grupos Técnicos (GTs) de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aloizio Mercadante afirmou nesta terça-feira (6/12) que não há recursos no Orçamento de 2023, encaminhado pelo atual governo, para o E-gov, governo digital, site que unifica os canais digitais de serviços públicos prestados à sociedade pela internet. Ele afirmou ainda que o governo de Jair Bolsonaro (PL) quebrou o Estado brasileiro”.

As declarações ocorreram durante coletiva do grupo técnico de Planejamento, Orçamento e Gestão no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. “O diagnóstico do governo de transição é que o governo Bolsonaro quebrou o Estado brasileiro. O que estamos vendo é que serviços essenciais ou já estão paralisados ou correm grande risco de serem totalmente comprometidos. O governo digital é uma forma de aumentar a eficiência, melhorar a qualidade dos serviços da sociedade. O E-gov é um instrumento fundamental para empresas, pequenos empresários e para o cidadão. Paralisar o serviço dele tem consequências muito graves. Não tem recurso no orçamento do ano que vem para o E-gov e nós já estamos com problema porque você não está mantendo os contratos que assegura esses serviços”.

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Dídiva de R$ 5 bilhões

Mercadante apontou ainda que a política externa do Brasil na atual gestão transformou o país em um "pária" que deve R$ 5 bilhões a órgãos internacionais.

“A política externa do governo transformou o Brasil num pária, mas não é só o pária, é um pária que deve R$ 5 bilhões a organismos. Isso significa que o Brasil será excluído desses fóruns, não vai ter direito a voto, não vai ter direito a participação, não tem direito ao conselho das nações. É uma dívida pesada e também não tem previsão orçamentária’.

Integrante do grupo, Esther Dweck reforçou que não há recursos para o E-gov. "Em algumas áreas, uma delas o governo digital, o orçamento não acompanhou. O 'gov.br' tem uma série de serviços prestados à população. O orçamento não acompanhou a demanda crescente", concluiu.

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