JUDICIÁRIO

Deputados do PSol vão pedir a prisão preventiva de Bolsonaro ao STF

"Bolsonaro cometeu crimes em série durante seu governo. Chamá-lo de genocida não é exagero. Infelizmente as instituições não agiram a tempo e tivemos de esperar até as eleições", escreveu o presidente do PSol, Juliano Medeiros, em uma postagem no Twitter

Correio Braziliense
postado em 02/01/2023 10:47 / atualizado em 02/01/2023 12:48
Antes de embarcar para os EUA na sexta-feira, Bolsonaro fez uma live nas redes sociais para se despedir dos apoiadores -  (crédito:  AFP)
Antes de embarcar para os EUA na sexta-feira, Bolsonaro fez uma live nas redes sociais para se despedir dos apoiadores - (crédito: AFP)

O presidente do PSol, Juliano Medeiros, confirmou, na manhã desta segunda-feira (2/1), que o partido vai entrar com uma petição no Supremo Tribunal Federal com pedido de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Bolsonaro cometeu crimes em série durante seu governo. Chamá-lo de genocida não é exagero. Infelizmente as instituições não agiram a tempo e tivemos de esperar até as eleições", escreveu Medeiros, em uma postagem no Twitter.

Na ação, que será assinada por toda a atual bancada do PSol na Câmara e também os deputados federais que vão assumir em fevereiro, os congressistas vão pedir também a quebra de sigilo telefônico e telemático, busca e apreensão de provas e documentos e apreensão do passaporte do ex-presidente. "Como disse o presidente Lula ontem, não queremos revanchismo. O que queremos é que os responsáveis pela morte de milhares de brasileiros respondam no rigor da lei. E pra ontem!", disse Medeiros.

Bolsonaro embarcou, na sexta-feira (30/12), para Orlando, nos Estados Unidos. O ex-presidente está passando por "período sabático" em um condomínio na cidade turística norte-americana. Desde sábado, tem sido visto em postagens nas redes sociais cumprimentando e tirando com fotos com brasileiros que vivem ou passam férias no local. Bolsonaro não seguiu o protocolo por duas vezes antes de deixar a Presidência da República: não fez o tradicional pronunciamento de fim de mandato à nação, tarefa que coube ao ex-vice-presidente Hamilton Mourão na noite de sábado (31/12), nem participou da cerimônia de transmissão de faixa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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