Atos terroristas

Em Brasília, Fátima Bezerra define atos como "golpistas" e "terroristas"

Governadora do Rio Grande do Norte manifestou solidariedade ao presidente Lula e pediu punição para os vândalos que destruíram as sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

Taísa Medeiros e Michel Medeiros Especial para o Correio
postado em 09/01/2023 22:08
 (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)
(crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)

“Atos golpistas e terroristas”, foram os termos utilizados pela governadora do Rio Grande Norte (PT), Fátima Bezerra, ao se referir aos ataques de vandalismo que destruíram as sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no domingo (8/1). Representando o Fórum dos Governadores, reiterou seu irrestrito apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos demais chefes dos Poderes, durante reunião na noite desta segunda-feira (9/1), no Palácio do Planalto.

“O Fórum dos Governadores, representando portanto os estados brasileiros, traz o seu apoio e, mais do que apoio, traz a nossa irrestrita solidariedade ao presidente Lula e aos demais chefes de Poderes diante dos atentados que a democracia sofreu nesse domingo. Foi muito doloroso para todos nós, para nós que amamos a democracia e sabemos o quanto custou conquistá-la”, afirmou.

A governadora ponderou que “a violência atingiu o coração da República na hora que atentou contra as mais importantes instituições do Estado Democrático de Direito”.

Ainda segundo Fátima Bezerra, os atos são “golpistas” e “terroristas”. “Golpistas porque não querem aceitar as regras do jogo, consignadas na nossa Constituição cidadã. E terroristas porque o que nós vimos ontem foram cenas de vandalismo depredando o patrimônio público num atentado brutal e violento ao povo brasileiro. Não vamos abrir mão do Brasil que merecemos e precisamos”, completou.

Ao término do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou os 27 governadores, vices ou representantes dos estados e do Distrito Federal, assim como a presidente do STF, Rosa Weber, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e Edvaldo Nogueira, da Frente Nacional de Prefeitos, a atravessarem a Praça dos Três Poderes a pé e, em um gesto de solidariedade, visitarem a sede do Supremo Tribunal Federal.

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