atos terroristas

Barroso: "Não é hora de atirar pedras, é hora de recolhê-las e reconstruir"

Após acompanhar visita de autoridades ao Supremo Tribunal Federal, ministro disse ser "simbolicamente doloroso" encontrar a Corte em tais condições

Taísa Medeiros
postado em 10/01/2023 01:15 / atualizado em 10/01/2023 01:15
 (crédito: Reprodução/STF)
(crédito: Reprodução/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso esteve presente na reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os governadores, no início da noite de segunda-feira (9/1). Em frente ao Supremo depredado por manifestantes extremistas, o ministro repudiou os atos de vandalismo e disse que a caminhada conjunta das autoridades até o STF representa a pluralidade.

“Acho que representa a pluralidade que esteve presente na reunião de todos os governadores, representa um país que precisa se reerguer depois de um momento extremamente destrutivo que nos envergonhou perante o mundo. Pessoas que se apresentam como patriotas e envergonham a pátria, pessoas que se apresentam em nome de Deus que evidentemente não merecem o reino dos céus (...) Até o Cristo, essa gente que fala em Deus, arrancou da parede e jogou no chão”, comentou.

Barroso disse que chama a atenção “a barbárie e a selvageria”, mas que “não é hora de atirar pedras, é hora de recolhê-las e reconstruir o Brasil”. O magistrado enfatizou que a punição cabida, na forma da lei, será aplicada. “O STF vai punir esses atos golpistas na forma da lei, na forma da constituição, da lei e do devido processo legal, mas com o rigor que se deve aplicar. Eu faço parte de uma geração que lutou muito pela democracia para que um pequeno grupo, minoritário, de irresponsáveis, procure derrubá-las”, disse.

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