Judiciário

Até esta quinta, STF analisou 1.075 bolsonaristas presos em atos terroristas

Dos 1.075 presos que tiveram a situação analisada até o momento, 740 foram para prisão preventiva e 335 responderão em liberdade, com medidas cautelares

Victor Correia
postado em 19/01/2023 21:44 / atualizado em 19/01/2023 21:44
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes analisou, até esta quinta-feira (19/1), a situação de 1.075 presos por envolvimento nos atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos três Poderes foram invadidas e depredadas. Apenas nesta quinta, Moraes avaliou 501 presos, dos quais 386 tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, e 115 obtiveram liberdade provisória por medidas cautelares.

Ao todo, dos 1.075 presos analisados, 740 estão em prisão preventiva e 335 responderão ao processo em liberdade — com tornozeleira eletrônica e outras medidas. A análise dos casos deve ser concluída até esta sexta-feira (20/1).

Todos os casos estão sob a responsabilidade do STF. As decisões são remetidas ao diretor do Presídio da Papuda e ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos. Moraes também determinou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Procuradoria Geral da República (PGR) sejam intimadas a ter "pleno conhecimento das decisões", segundo a Corte.

Para Moraes, as condutas dos presos que tiveram o flagrante convertido em prisão provisória foram "ilícitas e gravíssimas", ao coagir e impedir o exercício dos Poderes por meio de violência e grave ameaça. Em tais casos, o ministro do STF considerou haver provas da participação efetiva dos presos em uma organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições. Moraes ressaltou também a importância de se investigar os financiadores dos atos.

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