Jornal Correio Braziliense

TERRORISMO EM BRASÍLIA

Febraban condena ataques em Brasília e diz que exigem 'firme reação do Estado'

Presidente da Febraban, Isaac Sidney faz coro com entidades do setor produtivo condenando atos criminosos em Brasília e sai em defesa do Estado Democrático de Direito

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) condenou os atos terroristas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições de 30 de outubro, e saiu em defesa do Estado Democrático de Direito e de uma "firme reação do Estado".

"Com mais de meio de século de existência, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), integrante da institucionalidade do País, repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito", escreveu o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Reprodução/Redes Sociais - Os bolsonaristas conseguiram entrar dentro do prédio do Senado Federal


Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.


Ed Alves/CB/D.A. Press - Terroristas bolsonaristas invadem a Esplanada
Ed Alves/CB/D.A. Press - Terroristas bolsonaristas invadem a Esplanada
Ed Alves/CB/D.A. Press - Terroristas bolsonaristas invadem a Esplanada
Ed Alves/CB D.A. Press - Forças de segurança seguem analisando imagens e recebendo denúncias para identificar bolsonaristas
Ed Alves/CB D.A. Press - Nesta etapa, serão analisados os casos de 100 suspeitos
Ed Alves/CB D.A. Press - Terroristas bolsonaristas invadem o Palácio do Planalto
Ed Alves/CB D.A. Press - Terroristas bolsonaristas invadem o Palácio do Planalto

 "As cenas de desordem e quebra-quebra perpetradas na tarde deste domingo (8 de janeiro) em Brasília causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado", acrescentou.

Os criminosos bolsonaristas destruíram as instalações do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, em uma versão tupiniquim da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021. 

 

Repercussão junto ao setor produtivo

 

Além da Febraban, outras entidades do setor produtivo condenaram a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu punição exemplar aos responsáveis

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), também informou que repudia, veementemente, a invasão e depredação dos prédios públicos em Brasília e é contra qualquer ato de violência e vandalismo que colocam em risco a paz social, princípios da democracia e a ordem pública.

 "A entidade defende o direito à manifestação, mas as pacíficas e evidentemente as que não ferem os princípios democráticos e constitucionais", destacou a nota da Abit.

A entidade endossou o coro que ela considera "legítimo e carregado de bom senso" dos que clamam pela reintegração da paz e do equilíbrio". Só assim, de acordo com a instituição, o país poderá se concentrar em questões importantes: resgatar o ambiente seguro para o desenvolvimento do país com inclusão social e eficiência econômica, de modo a reestabelecer maior equilíbrio, ordem e progresso para toda a nação.

A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), entidade que representa mais de 450 empresas, que respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) e 88% do valor do mercado de capitais, também condenou os ataques ocorridos em Brasília. "Esses atos reduzem o Brasil, ameaçam a democracia, a estabilidade institucional, afetam fortemente a imagem internacional do país e irão prejudicar a retomada do crescimento da economia", destacou a entidade.

"A Abrasca conclama todas as partes para assumirem suas responsabilidades, do governo e da oposição, da sociedade civil, empresários e todas as lideranças políticas, para que haja uma rápida retomada da normalidade institucional e democrática. Nossas atenções deveriam estar voltadas para o debate de como retomar o caminho da prosperidade", acrescentou a Abrasca, em nota.

O presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Rafael Cervone, também criticou as cenas de vandalismo em Brasília. "O Brasil precisa de paz para produzir e voltar a crescer. Atos anti-democráticos contra os poderes constituídos da República, vandalismos e ataques ao patrimônio público agridem o Estado de Direito", escreveu. "Estamos, nós e o mundo, estarrecidos diante dos fatos que aconteceram em Brasília. Faltando bom senso, segurança e ordem, o Brasil não avançará", emendou.

Nota da Febraban

 

Com mais de meio de século de existência, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), integrante da institucionalidade do País, repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito.

 

As cenas de desordem e quebra-quebra perpetradas na tarde deste domingo (8 de janeiro) em Brasília causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado.

 

 

Isaac Sidney

Presidente da Febraban

Aqui é a Ágata Marcelo, assessora de imprensa da Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Abaixo a nossa sugestão da nota sobre a situação em Brasília.

Abraços,
Ágata - 11 94356-2352
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NOTA

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) repudia, veementemente, a invasão e depredação dos prédios públicos em Brasília (DF). É contra qualquer ato de violência e vandalismo que colocam em risco a paz social, princípios da democracia e a ordem pública. 

 

A entidade defende o direito à manifestação, mas as pacíficas e evidentemente as que não ferem os princípios democráticos e constitucionais. 

 

A Abit endossa o coro legitimo e carregado de bom senso dos que clamam pela reintegração da paz e do equilíbrio para podermos nos concentrar em questões importantes: resgatar o ambiente seguro para o desenvolvimento do País com inclusão social e eficiência econômica, de modo a reestabelecer maior equilíbrio, ordem e progresso para toda a nação.