Jornal Correio Braziliense

PODER

Cappelli faz revisão no plano de segurança para posse de parlamentares

Para a posse dos congressistas, segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a Esplanada deve ficar totalmente fechada

O interventor federal na Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli, fez uma revisão, ontem, das medidas de proteção que serão adotadas para a posse de deputados federais e senadores, marcada para amanhã. O evento ocorre sob a sombra dos ataques terroristas de 8 de janeiro, em que os prédios dos Três Poderes foram depredados.

A cerimônia ocorrerá após o fim da intervenção federal em Brasília — a medida termina hoje. Cappelli fez o anúncio em postagem no Twitter: "Hoje (ontem), faremos a revisão do plano de segurança para a posse dos congressistas. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, estará presente e comandará a execução no dia 1º, tudo em perfeita harmonia", escreveu o interventor.

Esplanada fechada

Para a posse dos congressistas, segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a Esplanada deve ficar totalmente fechada. "Não acreditamos que haverá manifestações dessa natureza, de centenas ou de milhares de pessoas. Porém, a estas alturas, tendo em vista o extremismo de pequenos segmentos sociais, a prudência indica que esse deve ser o caminho", declarou, em coletiva de imprensa na última quinta-feira. O Eixo Monumental está fechado nas vias em frente ao Congresso Nacional desde o fim de semana.

A maior preocupação é a instalação de explosivos na região, por causa da tentativa, malsucedida, de atentado a bomba feita por bolsonaristas extremistas em 24 de dezembro — o artefato foi colocado num caminhão-tanque próximo ao aeroporto e só não explodiu por uma falha técnica.

Com o fim da intervenção federal, o comando da Secretaria de Segurança Pública passará de Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, para Sandro Avelar. A posse dos parlamentares terá um esquema de segurança similar ao adotado durante a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro.