Congresso

Do Val divulga laudo psiquiátrico e confirma permanência no Senado

Para fugir de especulações sobre sua saúde mental após fala de plano golpista, senador divulgou laudo psiquiátrico que o torna apto para executar as atividades legislativas

Tainá Andrade
postado em 08/02/2023 15:44 / atualizado em 08/02/2023 15:46
 (crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado)
(crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) divulgou nesta quarta-feira (8/2) um laudo psiquiátrico assinado por um médico da equipe do Senado Federal, atestando que ele está apto para continuar com o mandato parlamentar. Parlamentares passaram a duvidar do equilíbrio da saúde mental do senador, após as acusações levantadas por ele na semana passada sobre ter sido coagido a participar de um golpe de Estado.

Do Val acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado federal Daniel Silveira de terem supostamente organizado uma reunião e proposto ao senador que gravasse uma conversa do ministro Alexandre de Moares, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pudesse comprometê-lo.

O laudo atesta que o senador está apto a continuar as atividades parlamentares. A consulta foi feita ontem (7) com o psiquiatra Bruno Andrade Jess. “Atesto para os devidos fins que o Senador Marcos Ribeiro do Val foi avaliado por mim em 07/02/2023 e que encontra-se apto, do ponto de vista de sua saúde, para o exercício do cargo”, afirma o documento.

Apesar de ele mesmo ter informado que deixaria o cargo, Do Val voltou atrás e confirmou, por mensagem, que está “trabalhando normalmente”. “Está circulando que irei tirar licença por questões de saúde ou por motivos pessoais. Comunico a todos que isso não procede e que seguirei trabalhando normalmente no Senado Federal”, escreveu.

Acusações

Embora o ministro Moraes tenha confirmado a ligação do senador para avisar sobre a reunião que teve com o ex-presidente e o ex-deputado, também disse que, na época, Do Val se recusou a formalizar em depoimento a denúncia.

As diferentes versões contadas pelo parlamentar, principalmente sobre as datas em que conversou com o magistrado, levaram Moraes a abrir inquérito para investigar a história levantada pelo senador. Do Val responderá pelos crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa a pedido do ministro. O enredo levou outros senadores a defenderem que ele abandonasse o cargo.

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