Congresso Nacional

Divisão das comissões do Senado vai refletir bloco de apoio a Pacheco

Prioridade será de partidos aliados do presidente do Senado, com eventuais sobras para siglas de oposição, como PL, PP e Republicanos

Kelly Hekally - Especial para o Correio
postado em 15/02/2023 23:22 / atualizado em 15/02/2023 23:23
 (crédito: Roque de Sá/Agência Senado)
(crédito: Roque de Sá/Agência Senado)

O formato de divisões das presidências das comissões permanentes do Senado Federal não vai seguir a mesma lógica que a praticada na Câmara dos Deputados, que na terça-feira (14/02) deu oficialmente o pontapé inicial para discutir o tema. As conversas vão refletir, em menor medida, o cenário da eleição para a presidência da Casa, em que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) saiu vencedor.

Ao passo em que entre deputados as distribuições objetivam agradar a todas as legendas, independente de terem apoiado a recondução de Arthur Lira (PL-PP) como presidente, no Senado, a costura aponta para o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), priorizando o bloco com partidos aliados de primeira linha no rateio.

Após a distribuição que vai considerar as escolhas de cada sigla do grupo, as que “sobrarem” serão oferecidas a legendas não aliadas, como PL, PP e Republicanos. Há, contudo, a possibilidade regimental, portanto hipótese, de que candidaturas avulsas sejam lançadas por quem não está na base de Pacheco.

As agendas dos diálogos para as divisões também ocorrem de maneira: no Senado, não houve encontro para que os líderes partidários expusessem suas escolhas. Na Câmara, sim. Entre senadores, há expectativa de que a reunião inaugural ocorra após o Carnaval.

Depois das definições sobre que partidos ficarão com quais comissões, as discussões internas das bancadas vão dar conta dos escolhidos para as indicações. Ainda em debates, nomes como os de Paulo Paim (PT-RS), Renan Calheiros (MDB-AL) e Flávio Arns (PSB-PR) estão cotados para Direitos Humanos, Relações Exteriores e Educação, respectivamente.

A Comissão das Relações Exteriores (CRE), contudo, é alvo de uma das senadoras do PSD. Há também mudanças a serem consolidadas, a exemplo do fim da Comissão do Futuro para a criação da Comissão Permanente da Democracia, que terá nomes alinhados ao governo. Um dos possíveis é o de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso.

A composição das presidências a ser consolidada na Câmara também será base para as deliberações do Senado, com o objetivo de equilibrar a balança das comissões e assim evitar polarizações, facilitando assim o governo Lula.

Notícias gratuitas no celular

O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida.

Cobertura do Correio Braziliense

Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

CONTINUE LENDO SOBRE