"Consciência tranquila"

Moro responde PT por resolução que aponta Lava-Jato como "quadrilha"

Senador que foi juiz em processo que colocou Lula e outros petistas na cadeia comenta entendimento petista da resolução nas redes sociais

Raphael Felice
postado em 16/02/2023 16:05
 (crédito: Eduardo Matysiak/AFP e Miguel Schincariol/AFP)
(crédito: Eduardo Matysiak/AFP e Miguel Schincariol/AFP)

O senador Sergio Moro (União-PR) respondeu a uma resolução do Partido dos Trabalhadores (PT) que acusa a Operação Lava-Jato de ser uma “quadrilha” e aponta o ex-juiz como chefe. Moro usou o Twitter, nesta quinta-feira (16/2) para dizer que está com a “consciência tranquila” e acusou o PT de não assumir “erros”.

“Hoje, o PT divulgou resolução em que me acusa de liderar o que chamaram de 'quadrilha' da Lava-jato. Tenho a consciência tranquila e jamais me envolvi em organizações criminosas. O PT não consegue assumir seus erros do passado”, disse.

O senador pelo Paraná definiu a resolução como “negacionismo da corrupção” e desmentiu o argumento de que a Lava-Jato teria “criminalizado” a política.

“O negacionismo da corrupção é crônico. A Lava-Jato não criminalizou a política, ela puniu malfeitores. Lula e seu grupo tentam a todo momento inverter os fatos e negar o maior esquema de corrupção já descoberto no país”, afirmou.

Em entrevista ao Correio, esta semana, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), questionou a presença de nomes lava-jatistas como Moro e o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na política, uma vez que eles teriam tentado “criminalizá-la”. Moro ainda ressaltou resultados da operação e que os responsabilizados foram condenados por todas as instâncias.

Ele ainda afirmou que lutará contra a corrupção no Senado e que não vai se intimidar com “mentiras e ofensas”.

Resolução

O Diretório Nacional do PT publicou, hoje, uma resolução do partido, que dentre outras coisas pede culpabilização de responsáveis dos atos de 8 de janeiro, em defesa da democracia.

O documento também atesta que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sofreu um golpe em 2016. A resolução também se posiciona contra a autonomia do Banco Central.

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