Autoridades e políticos lamentaram a morte da jornalista e apresentadora Glória Maria, que faleceu nesta quinta-feira (2/2). A repórter da TV Globo deixa duas filhas adolescentes. A causa da morte ainda não foi informada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que recebeu a notícia com muita tristeza.
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A ministra da Igualdade Racial, Anielly Franco, expressou seus sentimentos à família. “Quem é mulher negra sabe da importância de tê-la visto na televisão. Glória é considerada a primeira repórter negra da televisão e sempre será lembrada como sinônimo de competência”, lembrou.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, definiu a jornalista como uma das maiores na carreira. “Que nossos ancestrais a recebam em festa, Glória”, diz.
O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, também expressou sua solidariedade pela morte da apresentadora. “Uma jornalista pioneira em tudo o que fazia: primeira repórter negra da TV e primeira a entrar ao vivo em cores. Referência para todas as gerações, deixa um legado de coragem, profissionalismo e alegria”, lembrou Grass.
A senadora Leila Barros (PDT-DF) reforçou que Glória Maria “fez da comunicação a sua vida” e destacou que ela exerceu praticamente todos os cargos da carreira. “O jornalismo brasileiro perde hoje um dos seus principais nomes”, reagiu a ex-atleta.
“Uma grande perda para o jornalismo e para todos os brasileiros. Descanse em paz”, lamentou a senadora Soraya Thronike (União Brasil-MS).
O ex-candidato à Presidência e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) também reagiu à morte da apresentadora. “Nosso jornalismo perde hoje uma das suas maiores referências. Glória Maria foi pioneira por diversas vezes e fez história na TV. Se fazia presente diariamente nos lares brasileiros. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs”.
Glória Maria nasceu em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, e se formou em jornalismo na Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio. Seu primeiro estágio foi no Programa do Chacrinha, na Globo, ainda nos anos 1960.
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