ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Diretor-geral da PF diz que ataque de 8/1 nasceu e foi alimentado nas redes

O diretor-geral, Andrei Passos Rodrigues, afirmou, ainda, que a Polícia Federal irá atuar "com vigor" e sem perseguição

Agência Estado
postado em 13/03/2023 11:22 / atualizado em 13/03/2023 11:23
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, afirmou na manhã desta segunda-feira, 13, que os atos antidemocráticos e ataques aos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro em Brasília nasceram e foram alimentados nas redes sociais.

"Vimos atos de selvageria que nasceram e foram alimentados nas redes sociais e que trouxeram do mundo virtual ações concretas para a vida real", afirmou Rodrigues no seminário Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio. O diretor-geral afirmou, ainda, que a Polícia Federal irá atuar "com vigor" e sem perseguição.

Plataformas de internet

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu que as grandes plataformas da internet e das redes sociais, como Google e Facebook, sejam tratadas como empresas de comunicação, e não apenas de tecnologia, quando se trata de questões relacionadas à liberdade de expressão e à responsabilização pelos discursos propagados por seus canais.

"Temos que mudar a forma jurídica de responsabilização de quem é detentor das redes. Não é possível, ainda hoje, que essas grandes plataformas sejam consideradas empresas de tecnologia. Elas são também empresas de comunicação e de publicidade. O maior volume de publicidade, no mundo, quem ganha são essas plataformas", afirmou Moraes nesta segunda na chegada ao evento sobre liberdade de expressão na FGV do Rio.

Segundo o ministro, as plataformas de internet devem responder, juridicamente. "Da mesma forma que no mundo real há responsabilidade, no mundo virtual deve haver também", completou Moraes.

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