Onda de ataques

Situação no RN terá reforço da Força de Intervenção Penitenciária, diz Dino

Os agentes ficarão a cargo das transferências dos líderes de facções responsáveis pelos ataques às cidades do Rio Grande do Norte esta semana

Tainá Andrade
postado em 15/03/2023 16:49 / atualizado em 15/03/2023 16:50
 (crédito: Reprodução/Redes Socias / Perfil Brasil)
(crédito: Reprodução/Redes Socias / Perfil Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, nesta quarta-feira (15/3), a autorização de ação da Força de Intervenção Penitenciária Integrada para se unir ao efetivo da Força Nacional que começou a ser deslocado ontem para o Rio Grande do Norte.

A intenção é que, enquanto os militares combatem as ações de violência, os responsáveis pelo sistema penitenciário façam transferências de líderes de facções para outros presídios no Brasil. Com isso, dificulte os comandos que têm eclodido na onda de violência enfrentada no estado desde a madrugada de segunda para terça-feira.

“Nós temos essa ação que foi assinada agora pela manhã, que eu autorizei a presença, além da força nacional, da força de intervenção penitenciária, uma ação nova. Nós já tivemos as transferências de alguns líderes de facção e nós teremos outras transferências à medida que isso seja necessário. É claro que essa é uma avaliação que é feita praticamente hora a hora”, explicou Dino.

Efetivo

Na noite passada, 70 militares da Força Nacional foram enviados para o estado potiguar. Ao todo, o ministro afirmou que o contingente de policiais chegará a 220 policiais, enquanto na força penitenciária não há limite. Isso, em conjunto com o trabalho das forças de segurança pública estaduais, será suficiente para estabelecer a ordem, de acordo com Dino.

“Ontem já fizemos transferências e, se continuar esse clima de conflagração, é claro que nós vamos aumentar o efetivo, não há limite. Nós destinamos inicialmente 220 policiais da Força Nacional e da força penitenciária para lá, podemos chegar a 300, 400, 500, na medida em que seja necessário”, disse o ministro.

“A integração com as forças estaduais, tenho conversado com a governadora Fátima (Bezerra), nós acreditamos que a chegada plena desse contingente e a intensificação da parceria com o estado vão garantir, nos próximos dias, a recomposição das condições de segurança”, complementou.

A estratégia do ministério é atuar na descapitalização das facções. Para isso, Dino afirmou categoricamente estar contando com a parceria do governo estadual, inclusive com ações que já começaram a ser realizadas pela Polícia Federal (PF).

“Nós sabemos que há uma situação brasileira que não é de hoje. Infelizmente, vem de longe no sentido de atuação dessas facções, e temos realizado ações, inclusive, para descapitalizar essas facções. Vocês devem ter acompanhado uma grande operação que foi realizada ontem pela Polícia Federal que se dirigia exatamente à descapitalização dessas facções. Essa é a forma pela qual nós vamos vencê-las, retirando os recursos”, declarou.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.

Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para contato. Clique aqui e mande o e-mail.

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

CONTINUE LENDO SOBRE