Ataque a escolas

Redes sociais derrubaram 756 perfis após violência nas escolas, diz Flávio Dino

O ministro relatou ainda que, em 100 casos, houve pedido para que as redes preservassem o conteúdo desses perfis para abastecer investigações em curso

Ingrid Soares
postado em 18/04/2023 12:04 / atualizado em 18/04/2023 12:08
 (crédito:  Fotográfo/Agência Brasil)
(crédito: Fotográfo/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (18/4) que, após casos de violência nas escolas, as redes sociais retiraram do ar 756 perfis nos últimos 10 dias dedicados a difundir ódio e ataques violentos em instituições de ensino. Dino relatou ainda que, em 100 casos, houve pedido para que as redes preservassem o conteúdo desses perfis para abastecer investigações em curso.

Ele destacou que 225 pessoas já foram presas ou apreendidas por ameaçar e planejar ataques a ambientes escolares. A declaração ocorreu durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto e representantes dos Três Poderes, estados e municípios.

“Em Rondônia, temos casos na Amazônia, não é algo circunscrito a uma região. É algo nacional, temos 756 remoções ou suspensões de perfis em plataformas de redes digitais, 756 perfis dedicados a difundir ódio, temos mais 100 pedidos de preservação de conteúdo para aparatar investigações em curso, mais 377 solicitação de casos para investigações e 7.473 denúncias por esse endereço do Ministério da Justiça. Há 225 apreensões. Isso permite, de modo eloquente e cabal, dimensionarmos que não são casos isolados, é uma rede criminosa estruturada. Sabe Deus com quais parâmetros ou inspirações para poder recrutar nossa juventude para o mal”, apontou.

A presidente do STF, ministra Rosa Weber, destacou, no encontro, ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como a criação de um grupo multidisciplinar.

“Parabenizo o presidente Lula por essa iniciativa, quanto a um tema que constrange a todos nós brasileiros e brasileiras e que diz respeito ao enfrentamento da violência contra as crianças no local onde elas devem estar, na escola.”

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