Atos antidemocráticos

"Não temos absolutamente nada a temer", diz Dino sobre CPMI do 8 de janeiro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, frisou nesta quinta (20/4) que o atual governo foi vítima de uma tentativa de golpe de Estado, e que respeitará a decisão do Legislativo sobre a abertura da CPMI

Victor Correia
postado em 20/04/2023 12:56
 (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (20/4) que o governo não tem "absolutamente nada a temer" com a instauração de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os ataques terroristas de 8 de janeiro, em Brasília. Dino frisou que a decisão cabe ao Legislativo, e que a base do governo se posicionou ontem sobre o assunto.

"Posso dizer que nós não temos absolutamente nada a temer, porque quem caminha com a verdade não tem medo de nada e de ninguém. Pode haver qualquer tipo de investigação, sobre qualquer coisa", respondeu Dino após ser questionado sobre a CPMI em coletiva de imprensa nesta manhã, convocada para divulgar informações sobre a Operação Escola Segura.

"O que nós queremos é isto, mostrar mais uma vez e sempre que nós fomos vítimas, alvos, de uma ação terrorista, criminosa, orquestrada por centenas de pessoas que queriam dar um golpe de Estado contra um governo legitimamente eleito", acrescentou.

"Pode ou não ocorrer"

O ministro ressaltou que os responsáveis pelos ataques estão sendo investigados e punidos, e que a bancada governista do Congresso Nacional se posicionou na quarta-feira (19) sobre a instauração da CPMI, após a queda do chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ministro Gonçalves Dias, por imagens vazadas que mostram o general no Palácio do Planalto durante a invasão. Com a crise, a base governista mudou de posição e defendeu a instauração da Comissão.

"Nós respeitamos qualquer que seja o encaminhamento do Poder Legislativo. É uma possibilidade que o Congresso usa, ou não. Pode ocorrer, como pode não ocorrer", disse Dino.

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