MEDALHA DA INCONFIDÊNCIA

Em Minas, Moro compara arcabouço fiscal à derrama de impostos de Portugal

Senador Sergio Moro (União Brasil): "Temos um governo que quer fazer seu ajuste de contas com carga tributária, com aumento de impostos"

Estado de Minas
postado em 21/04/2023 17:52 / atualizado em 21/04/2023 17:53
Moro é um dos agraciados com a Medalha da Inconfidência em 2023 -  (crédito: Cristiano Machado/Imprensa MG)
Moro é um dos agraciados com a Medalha da Inconfidência em 2023 - (crédito: Cristiano Machado/Imprensa MG)

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) comparou o novo arcabouço fiscal do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vai limitar o aumento da despesa à inflação do ano anterior, com a derrama, cobrança que Portugal estipulou para alcançar a cota anual de ouro para o colonizador.

"A gente tem o exemplo de Tiradentes (...) Lutar contra um governo que queria ajustar suas contas através de uma derrama de impostos. Hoje nós temos um governo que quer fazer seu ajuste de contas com carga tributária, com aumento de impostos, embora não saiba dizer como pretende fazê-lo", afirmou o parlamentar paranaense.

Na última terça-feira (18/4), o governo entregou ao Congresso Nacional a proposta do novo arcabouço fiscal. Na data o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que é necessário a redução de renúncias fiscais, que chegam a cerca de R$ 600 bilhões, como ponto fundamental para que as metas previstas sejam alcançadas.

O ex-juiz Sergio Moro esteve em Ouro Preto nesta sexta-feira (21/4), além do ex-presidente Michel Temer (MDB) e de outras 170 pessoas e instituições, para receber a Grande Medalha da Inconfidência Mineira outorgada pelo governo de Minas Gerais.

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