MINISTRO INTERINO DO GSI

Cappelli: 'Lula jamais alegou que estava doidão ou esqueceu suas senhas'

Ministro interino do GSI comparou comportamento do presidente Lula quando preso à prisão de Anderson Torres e recente depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro

Vinícius Prates - Estado de Minas
postado em 29/04/2023 14:40 / atualizado em 29/04/2023 14:55
 (crédito:  Felipe Oliveira / SSP-DF)
(crédito: Felipe Oliveira / SSP-DF)

O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, criticou, embora sem citar nomes, os recentes argumentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, nas investigações sobre o suposto envolvimento dos políticos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Cappelli comparou o período de 580 dias que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou preso, em razão da Operação Lava-Jato, à prisão de Torres - que tem pouco mais de 100 dias -, e o argumento de Jair Bolsonaro por ter compartilhado um vídeo que sugeria, sem provas, que a eleição do presidente Lula foi fraudada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"O presidente @LulaOficial enfrentou um processo de exceção e 580 dias de uma reclusão infame sempre de espinha ereta e cabeça erguida. Jamais alegou que fez algo porque estava 'doidão' ou que esqueceu suas senhas em função de um 'surto psiquiátrico'. Isso sim é 'Força e Honra'", escreveu o ministro do GSI em suas redes sociais, neste sábado (29/4).

Torres alega que está em "profundo estado de depressão". Ontem, a defesa do ex-ministro da Justiça disse que ele entregou senhas falsas à Polícia Federal (PF) em razão de "lapsos de memória". Já o ex-presidente Jair Bolsonaro alegou à PF que não viu o vídeo completo sobre ataque às eleições e ainda disse que estava sob efeito de medicamentos.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

  • Ricardo Cappelli tem a missão de acelerar o movimento de
    Ricardo Cappelli tem a missão de acelerar o movimento de "desbolsonarização" do GSI Foto: Felipe Oliveira/SSP-DF
  • Ricardo Capelli é considerado o braço direito do ministro Flávio Dino
    Ricardo Capelli é considerado o braço direito do ministro Flávio Dino Foto: Felipe Gonçalves/Brasil 247
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

CONTINUE LENDO SOBRE