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Jean Wyllys voltará ao Brasil até julho para "contribuir com o governo"

O ex-deputado afirmou que o presidente Lula pediu pelo seu retorno ao país, para participar da atual gestão. De acordo com Wyllys, ele deve "cumprir alguma função" no governo

Correio Braziliense
postado em 04/05/2023 21:42
 (crédito: Reprodução/Instagram Jean Wyllys)
(crédito: Reprodução/Instagram Jean Wyllys)

O ex-deputado Jean Wyllys afirmou que deve voltar ao Brasil entre junho e julho e que vai participar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi revelada durante entrevista ao UOL nesta quinta-feira (4/5). O retorno ao Brasil de Jean e de outros políticos que deixaram a país durante a gestão de Jair Bolsonaro está sendo organizada pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. 

De acordo com Wyllys, o presidente Lula pediu para que ele retorne ao Brasil para contribuir com o governo. A expectativa do ex-deputado é que receba alguma “função no governo, que não será nenhuma função ministerial, dentro das áreas em que eu atuo, como combate à desinformação e defesa dos direitos humanos”.

“Provavelmente no fim de junho, início de julho, devo estar voltando. Eu vou levar ao Brasil uma exposição que fiz aqui em Barcelona, chamada ‘desexílio’, então vai coincidir a inauguração da exposição, com o meu retorno junto com as outras pessoas exiladas nesse ato que a gente espera que venha coroar a democracia no Brasil”, detalhou Wyllys, que revelou que o presidente Lula deve receber pessoalmente os exilados nesse retorno.

Jean Wyllys deixou o Brasil em 2019, quando renunciou ao cargo de deputado federal alegando temer pela própria vida, depois de receber ameaças da extrema-direita no país. “Ainda que nós não tenhamos sido formalmente exilados pelo Estado, não recebemos uma pena de exílio, as condições para que a gente continuasse atuando politicamente, artisticamente ou intelectualmente se deterioraram por conta dessa violência organizada da extrema-direita”, explicou.

Ele contou que continua recebendo intimidações, mas que existe uma medida cautelar que deve ser aprovada pelo governo Lula e vai assegurar um retorno seguro ao país.

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