Segurança alimentar

Lula assina, no G7, declaração conjunta para combater a fome

Termo também foi assinado por chefes do Executivo de outros 14 países durante a reunião de cúpula estendida do G7, em Hiroshima, no Japão

Rafaela Gonçalves
postado em 20/05/2023 15:29
 (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou neste sábado (20/5) uma declaração conjunta com propostas para garantir a segurança alimentar no mundo. O documento apresenta ações com o objetivo de garantir políticas para erradicar a fome com a oferta de alimentos nutritivos, com processos agrícolas sustentáveis.

O termo foi assinado por chefes do Executivo de outros 14 países durante a reunião de cúpula estendida do G7, em Hiroshima, no Japão. “Reafirmamos que o acesso a alimentos nutritivos, seguros e a preços acessíveis é uma necessidade humana básica e compartilhamos a importância de trabalhar em conjunto para responder ao agravamento da crise de segurança alimentar global”, destaca o texto.

Os participantes da cúpula avaliam os impactos da pandemia de covid-19, os preços internacionais de energia, alimentos e fertilizantes, os impactos das mudanças climáticas e os conflitos como a guerra da Ucrânia ameaçam a segurança alimentar global.

A ideia é preparar os países, no médio prazo, para prevenir e remediar de forma mais rápida as crises de segurança alimentar no futuro. A longo prazo, a intenção é “atingir a segurança alimentar global de forma resiliente, garantindo nutrição para todos”.

Confira os pontos que os líderes se comprometeram:

  • Apoiar a assistência humanitária de países que enfrentam níveis de emergência de insegurança alimentar aguda, como o Chifre da África, região nordeste do continente africano;
  • Defender um aumento substancial no financiamento humanitário e de desenvolvimento;
  • Apoiar a exportação de grãos da Ucrânia e da Rússia; facilitar o comércio internacional aberto e transparente;
  • Fortalecer a coordenação entre países e instituições internacionais que fazem o papel de doadores de alimentos, como a ONU (Organização das Nações Unidas);
  • Apoiar uma assistência imediata para aumentar a produção de alimentos.

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