VAQUINHA

Veja tamanho da dívida de Bolsonaro e como ele deve usar dinheiro do pix

Aliados divulgaram chave pix do ex-presidente para ajudá-lo a arrecadar dinheiro e pagar multas por decisões judiciais

Correio Braziliense
postado em 25/06/2023 17:43 / atualizado em 28/06/2023 18:53
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Com uma série de multas e a chance de os débitos aumentarem por decisões judiciais, o ex-presidente Jair Bolsonaro conta com a ajuda de apoiadores. Os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Bruno Engler (PL-MG) divulgaram a chave pix do ex-presidente nas redes sociais, e pediram doações, na última sexta-feira (23), para ajudar Bolsonaro a arcar com os débitos.

Mesmo com os rendimentos na casa dos R$ 86 mil - juntando suas três rendas -, Bolsonaro foi multado em cerca de R$ 377 mil, por decisão da Justiça de São Paulo em por não respeitar o uso de máscaras no evento do 7 de setembro. Por conta da dívida, ele chegou a ter os valores da conta bloqueados para pagamento da multa.

Além disso, o ex-presidente possui uma série de outras multas. Só em maio, a Justiça decidiu que Bolsonaro terá de pagar R$ 50 mil por ataque a jornalistas e R$ 30 mil ao senador Omar Aziz (PSD-AM), por associá-lo, sem provas, ao crime de pedofilia.

Além de todas essas multas, o ex-presidente ainda possui processos nas esferas eleitoral e criminal. Uma dessas ações está com julgamento em andamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ação pode torná-lo inelegível por oito anos. A tendência é que a corte decida pela inelegibilidade.

O caso trata do episódio em que o então presidente recebeu embaixadores no Palácio do Planalto em julho de 2022. Durante a reunião, Bolsonaro atacou o sistema eleitoral brasileiro a representantes de outras nações, e acusou a Justiça Eleitoral de fraudar as eleições para prejudicá-lo.

Sem mandato vigente, as chances de Bolsonaro ficar inelegível ou preso aumentaram. Ele ainda é investigado por disseminar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e ao processo eleitoral e também é suspeito de ter cometido crimes durante a pandemia de covid-19. Bolsonaro fez discurso contra o uso de vacina e defendeu ideias refutadas pela ciência, como a imunidade de rebanho e o uso de medicamentos para tratamento da covid.

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