Ações ambientais em território Yanomami passam a ser monitoradas

Grupo de trabalho acompanhará as atividades previstas no plano de ação do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami

Natália Peronico*

postado em 03/07/2023 11:27 / atualizado em 03/07/2023 11:28

(crédito: Michel Dantas/AFP)

O GT Yanomami terá atuação de um ano, com 12 membros com representação de órgãos ambientais, das comunidades tradicionais e desenvolvimento rural. O grupo de trabalho integra as atividades do plano de ação do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami, a portaria foi publicada nesta segunda-feira (3/7), no Diário Oficial da União.

A secretaria-executiva do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) será responsável pela condução dos trabalhos e dará o apoio técnico e administrativo necessário. O grupo terá representantes da Secretaria Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável, da Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

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O grupo poderá ser prorrogado por mais um ano, caso necessário. As ações de 2023, segundo a Polícia Federal, conseguiram diminuir o número de alertas de garimpo ilegal no território Yanomami comparado aos anos anteriores, desde que a região passou a ter monitoramento constante, em agosto de 2020.

*Estagiária sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza