Rio de Janeiro

Quem é Zico Bacana, ex-vereador que morreu a tiros no Rio de Janeiro

Político foi ouvido em 2018 no âmbito do inquérito que investiga os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes e tinha sido alvo de outro ataque a tiros, em 2020

Correio Braziliense
postado em 07/08/2023 21:04
Jair Barbosa Tavares, nome de batismo de Zico, tinha 53 anos e foi vereador entre os anos de 2017 e 2020 -  (crédito: Reprodução/Instagram @zicobacana)
Jair Barbosa Tavares, nome de batismo de Zico, tinha 53 anos e foi vereador entre os anos de 2017 e 2020 - (crédito: Reprodução/Instagram @zicobacana)

O ex-vereador e ex-Policial Militar conhecido como Zico Bacana, de 53 anos, foi morto em um ataque a tiros no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (7/8). De acordo com informações da Polícia Militar, Zico estava em uma loja quando os atiradores chegaram.

O ex-político foi uma das testemunhas, em 2018, da investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que também foram mortos a tiros no Rio.

Segundo as informações preliminares, Zico estava na loja ao lado do irmão, que teria sido baleado e morto no ataque. O ex-parlamentar foi levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O ex-vereador já tinha sido alvo de um ataque a tiros em 2020, quando uma bala o atingiu de raspão na cabeça.

Histórico na política

Jair Barbosa Tavares, nome de batismo de Zico, tinha 53 anos e foi vereador entre os anos de 2017 e 2020, pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

Ele também concorreu ao cargo nas últimas eleições pelo Podemos mas ficou como suplente. A falta de cargo na política não o impediu de usar as redes sociais para mostrar atuações pelas ruas do Rio de Janeiro.

 
 
 
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Em 2018, ele foi um dos ouvidos como testemunha do caso Marielle Franco, que investiga a morte da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes.

Zico também foi investigado pela CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro mas negou ser miliciano em entrevistas. Ele era citado na investigação como chefe de uma milícia.

Segundo informou o g1, as denúncias apontavam que ele controlava uma milícia na comunidade Eternit, em Guadalupe, e que teria ligações com a milícia da Palmeirinha, em Honório Gurgel, que seria controlada pelo também PM Fabrício Fernandes Mirra, o "Mirra".

Entretanto, o ex-vereador nunca foi condenado pelo crime.

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