Governo Lula

Delegada petista defende criação de Ministério da Segurança, mas não agora

Deputada do PT, citada para possível titular da pasta, diz, porém, que momento não é de dividir o Ministério da Justiça

Adriana Accorsi diz que
Adriana Accorsi diz que "a decisão que o presidente Lula tomar será a melhor", mas defende a criação do Ministério da Segurança - (crédito: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
postado em 03/10/2023 16:39 / atualizado em 03/10/2023 16:42

Ex-secretária de Segurança Pública de Goiás por oito anos, entre 2003 a 2011, a deputada federal Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) defende a separação do Ministério da Justiça em duas pastas, mas não neste momento. Cotada para ocupar um eventual Ministério da Segurança Pública, Accorsi disse ao Correio que não pensa nessa possibilidade agora e que tem outra incumbência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

O nome da deputada aparece como possível indicação para ocupar o cargo, caso seja de fato criado, por duas razões: por ser uma especialista da área e também por ser mulher, atendendo a uma reivindicação de movimentos sociais e também de parlamentares de apoio ao governo.

"A decisão que o presidente Lula tomar será a melhor. Concordo que esse não seja o momento para separar o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, e apoio a gestão de Flávio Dino. Entendo que as incumbências e demandas nesse momento, como as questões que envolvem o 8 de janeiro, requerem o ministério unificado", disse a delegada ao Correio. "Mas defendo a criação de Ministério da Segurança."

De olho na Prefeitura de Goiânia

Perguntada sobre a especulação de seu nome num eventual pasta da Segurança Pública, a petista respondeu "não, não, não", e contou que Lula e Gleisi a preferem em outra missão. "O presidente Lula e a presidente Gleisi me querem candidata à prefeita de Goiânia no ano que vem", revelou.

Dino já declarou ser contra a divisão da pasta e afirmou que o Ministério da Segurança Pública só existiu em um período de governo, durante a gestão curta de Michel Temer à frente do Planalto.

 

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