Governo

Anielle Franco: Lei de Cotas é a maior política de reparação desde a abolição

Ministros participaram nesta segunda-feira (13/11) de evento de assinatura da atualização da Lei de Cotas com a presença do presidente Lula e outras autoridades

Além de Anielle, evento da assinatura da nova Lei de Cotas contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos ministros Silvio Almeida e Sonia Guajajara -  (crédito: Reprodução/Ricardo Stuckert / PR)
Além de Anielle, evento da assinatura da nova Lei de Cotas contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos ministros Silvio Almeida e Sonia Guajajara - (crédito: Reprodução/Ricardo Stuckert / PR)
postado em 13/11/2023 16:04 / atualizado em 13/11/2023 16:06

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, relembrou na manhã desta segunda-feira (13/11), no evento de assinatura da atualização da Lei de Cotas, que a Lei nº 12.711/2012 permitiu aos estudantes negros e negras o ingresso no ensino superior. "Depois da Lei de abolição da escravatura, a Lei de Cotas do ensino superior é a maior política de reparação que o Estado Brasileiro já produziu em seus mais de 500 anos de existência”, disse a ministra.

Além disso, Anielle pediu para que as pessoas imaginassem um Brasil que não tivesse a Lei de Cotas e afirmou que ele seria "menos diverso, menos plural e afundado em desigualdades estruturais e históricas ainda mais perversas", completou. O evento de celebração contou também com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, e da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.

O ministro Silvio Almeida afirmou ainda que está feliz sobre a gestão do presidente Lula e de outras tantas pessoas que estão compromissadas com inclusão, equidade e justiça. Ele avaliou também o momento de assinatura como "extraordinário".

"A política de cotas é uma política de memória, de Justiça e de não repetição de desigualdade e violência, em um país que foi formado em escravização de africanos e indígenas e um país que mata jovens negros das periferias e ainda discrimina pessoas com deficiência e que exclui os trabalhadores e trabalhadoras, e as pessoas pobres do acesso às riquezas produzidas pelo nosso país", pontuou o ministro.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

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