As vacinas são poderosas aliadas no combate a doenças e epidemias, e essenciais em todas as fases da vida. Da mesma forma que a imunização em crianças diminui as chances de elas desenvolverem patologias graves, em adolescentes, jovens e adultos continua essencial.
Segundo Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur no Brasil, a vacinação desempenha um papel vital na construção de comunidades saudáveis e produtivas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que de 2 a 3 milhões de mortes são evitadas anualmente no mundo com a imunização. “Nesse cenário de pandemia, as pessoas têm se esquecido que, além do novo coronavírus, há uma série de agentes infecciosos causadores de outras doenças graves preveníveis. É por meio da imunização que conseguimos controlar e até erradicar algumas dessas doenças.”
Algumas vacinas fundamentais e comumente tomadas na infância, como a antitetânica, precisam ser refeitas periodicamente na adolescência, vida adulta e idade mais avançada para que mantenham a proteção. Então, por que é comum encontrar carteiras de vacinação desatualizadas nesses públicos?
Para Mirian Dal Ben, médica infectologista do Hospital Sírio-Libanês, as mães são supercuidadosas com os filhos e, como crianças pequenas vão frequentemente ao pediatra, não esquecem das vacinas. “Quando chega à vida adulta, ou até a adolescência, acabam descuidando. É frequente vermos jovens e adultos que não têm a carteirinha de vacinação porque perderam ou, quando têm, as doses são restritas às da infância.”
Apesar de o Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro ser referência, recentes levantamentos mostram queda dos índices de vacinação no Brasil — ficando, em média, em 60% da cobertura —, o que pode trazer problemas de saúde coletiva.
*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.