Especial

A vida de um bipolar

Apesar de, segundo a OMS, cerca de 2% da população mundial sofrer com o transtorno, pouco se fala sobre a doença. Pacientes contam como é viver com essa alternância de picos de euforia e momentos depressivos

Por Carolina Marcusse* e Eduardo Fernandes*
postado em 17/04/2022 00:01
 (crédito:  Arquivo Pessoal)
(crédito: Arquivo Pessoal)

Alvo de estigmas e desinformações, o transtorno bipolar é uma doença sem cura, mas para a qual há tratamento. Apesar dos preconceitos e julgamentos pelos quais os pacientes passam diariamente, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, em 2019, cerca de 140 milhões de pessoas tinham a patologia, o que significa quase 2% da população do planeta. 

Inicialmente, quando a doença foi teorizada, o nome dado foi psicose maníaco-depressiva, devido à sua característica, que alterna picos de euforia (a mania) e momentos depressivos. No entanto, é importante salientar que a mudança não é tão simples e não ocorre com as fases uma após a outra. Atualmente, a nomenclatura mais adequada é "transtorno bipolar", pois implica em menos estigmas para os pacientes.

A boa notícia é que, com o acompanhamento adequado, é possível manter boa qualidade de vida, carreira promissora e relacionamentos estáveis, como mostram Tiago Belotti, Viviane Vaz, Renata Galdencio e Mayra Galdencio. Diagnosticados com a doença, alguns tardiamente, eles contam as dificuldades e as conquistas galgadas todos os dias. 

*Estagiários sob a supervisão de Sibele Negromonte

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