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Uma por todas, todas por uma

Correio Braziliense
postado em 10/07/2022 00:01
 (crédito: Globo/Estevam Avellar)
(crédito: Globo/Estevam Avellar)

A tão falada sororidade feminina é a grande protagonista de Filhas de Eva, série da Globoplay que chega esta semana à TV aberta, sendo exibida às terças e quintas após Pantanal. Escrito por Adriana Falcão, Jô Abdu, Martha Mendonça e Nelito Fernandes, o drama traz Renata Sorrah, Giovanna Antonelli e Vanessa Giácomo à frente de um ótimo elenco.

O grande mote de Filhas de Eva é a festa de bodas de ouro de Stella (Renata Sorrah) e Ademar (Cacá Silveira). No ápice da comemoração, cansada das falcatruas e do descaso de Ademar com ela mesma, Stella choca a todos pedindo o divórcio. Antes vista como uma marionete do marido, ela dá um grito de independência que ecoa na filha, Lívia, e até em Cléo (Vanessa Giácomo), a responsável pelo bolo da festa, o que as aproxima.

O casamento de Stella e Kleber (Dan Stulbach) também não vai bem e Cléo chega a se aproveitar dessa fragilidade para virar amante do empresário. O grito de Stella atravessa gerações e chega também à neta dela, Dora (Débora Ozório).

Juntas, as quatro mulheres de diferentes gerações discutem o impacto do feminismo em cada uma delas e mostram como isso pode mudar o dia a dia. É interessante ver que nem todas as questões ali levantadas chegam da mesma forma a elas.

Num ar que mira de longe as estrangeiras Big little lies e This is us, Filhas de Eva tem um texto ágil, acima da média, mas peca por uma "barriga" nos episódios do meio. Fica a impressão que os 12 capítulos seriam facilmente reduzidos a oito, 10. Mesmo assim, a série merece ser vista pelo tema em voga e pelas performances do trio de protagonistas e de Caca Amaral e Analu Prestes (como a mãe de Cléo).

Liga

A série Dois verões é uma surpresa daquelas que o algoritmo da Netflix, às vezes, insiste em esconder. Com muito mistério e mesclando drama com alguns toques cômicos, a série ainda traz a curiosidade de ser uma produção belga.

Desliga

O reality da HBO Max A ponte demora a engrenar, mas engrena e diverte. Só uma coisa fica destoante: a narração de Murilo Rosa no melhor estilo Animal Planet. Não combina com a agilidade do programa e dá um sono inacreditável.

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