O intestino desempenha várias funções essenciais para a saúde geral do corpo, que vão além da digestão. O órgão, por exemplo, é responsável pelo transporte de informações ao cérebro. Dessa maneira, sinais gerados por ele podem influenciar a saúde mental.
Segundo a nutricionista Juliana Vieira, estudos demonstraram que certos nutrientes estão diretamente relacionados à produção de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, associados ao humor, sono, sensação de prazer, motivação e redução da ansiedade e estresse.
“É o caso, principalmente, dos alimentos ricos em triptofano, como ovos, carnes magras, laticínios, nozes, castanhas, leguminosas e banana”, lista a especialista. A seguir, a profissional lista 3 alimentos que contribuem para a saúde mental. Veja!
1. Iogurte natural
O iogurte natural é uma fonte de probiótico, responsável por adequar a saúde do intestino, restabelecendo o equilíbrio da microbiota intestinal e possibilitando uma maior absorção dos nutrientes. O desequilíbrio da microbiota está diretamente relacionado a quadros de ansiedade e depressão.
2. Grãos, vegetais e leguminosas
A ingestão de vitaminas do complexo B, presentes em grãos integrais, vegetais e leguminosas, também é benéfica para a saúde mental, pois elas asseguram que o cérebro tenha a energia necessária para desempenhar as suas funções. Além disso, ajudam na produção de neurotransmissores que regulam o humor.
3. Cúrcuma
O melhor tempero para manter a saúde do cérebro é a cúrcuma, pois contém um nutriente chamado ‘curcumina’, que ajuda a diminuir a ansiedade e a reduzir a inflamação e o estresse oxidativo, geralmente presente em pessoas que sofrem de transtornos do humor.
Alimentos prejudiciais à saúde mental
Assim como existem alimentos benéficos à saúde mental, também há aqueles que não são tão vantajosos. “O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, leva a desequilíbrios no organismo e afeta negativamente o estado de ânimo, além de favorecer o desenvolvimento de obesidade, diabetes ou doenças cardiovasculares que, somadas à depressão, geram ainda mais complicações”, finaliza a nutricionista Juliana Vieira.
Por Thiago Martins
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