NOVIDADE

Com compartilhamento de dados do WhatsApp, Signal se torna opção de privacidade

Aplicativo reúne conjunto de qualidades para os que buscam mais segurança e privacidade no ambiente virtual

Ronayre Nunes
postado em 14/01/2021 01:17 / atualizado em 14/01/2021 01:24
 (crédito: AFP / Lionel BONAVENTURE)
(crédito: AFP / Lionel BONAVENTURE)

Com o novo compartilhamento de dados do WhatsApp com o Facebook a partir de fevereiro, muitos usuários do aplicativo de trocas de mensagem ficaram com o pé atrás em relação a segurança, e especialmente, privacidade. Como resposta para produtos que mantém as informações dos usuários em maior sigilo, se destaca o Signal.

A plataforma parece ter agradado tanto que em apenas cinco dias recebeu um aumento de 4,200% no números de downloads (o app está disponível de forma gratuita nas plataformas do Android, Iphone, Mac e PC). Segundo informações do portal Época, o serviço já foi baixado mais de 7,5 milhões de vezes. O sucesso foi tanto, que o Signal ganhou até o sinal verde de Elon Musk.

Os pontos que atraem quem usa o Signal estão diretamente relacionados à privacidade e segurança. Com criptografia de ponta a ponta, os usuários podem ter a certeza que só o destinatário lerá os conteúdos das mensagens. O recurso, entretanto, não é nenhuma novidade, o que conta como uma carta na manga do app é a defesa aperfeiçoada durante anos.

Para os conservadores, é importante acentuar que o app também tem recursos populares do WhatsApp, como envio de arquivos ou a formação de grupos, mas vai além. No Signal é possível ingressar com um número de voz do Google, fazer mensagens desaparecem com o tempo (assim como fotos), e no caso de clientes da Apple é possível até desligar a sincronização com a nuvem — ou seja: sem conversas armazenadas em lugar nenhum.

Entre outras ferramentas, o Signal também permite um sistema de bloqueio com senhas ou impressão digital exclusivo para as conversas (além do sistema de segurança do celular). Também é possível impedir que alguém entre em contato com você, antes do “bloqueio”.

Privacidade ele tem, agora resta saber se vai cair no gosto do brasileiro.

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