Os denisovanos são considerados uma espécie de primos extintos dos humanos modernos, mas a ciência e a paleontologia sabem muito pouco sobre os seus hábitos enquanto sociedade. Isso se deve aos poucos vestígios conhecidos desses hominídeos, mas um fóssil recém-encontrado no Tibete pode mudar essa história.
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Na caverna tibetana de Baishiya, localizada a 3.280 m acima do nível do mar, uma equipe internacional de cientistas identificou o osso de uma costela proveniente de um denisovano. No mesmo local, cerca de 2,5 mil ossos animais foram identificados.
A teoria é que todos esses ossos de animais seja o resultado da caça dos denisovanos, segundo estudo publicado na revista Nature. Mais do que isso, os pesquisadores conseguiram, pela primeira vez, compreender o comportamento desses hominídeos, extintos aparentemente depois dos neandertais.
Através da análise dos ossos, “pudemos identificar que os denisovanos caçavam, matavam e comiam uma variedade de espécies animais”, explica Geoff Smith, arqueólogo da Universidade de Reading (Inglaterra) e coautor do estudo, em nota.
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