Viagens são sinônimo de novas experiências, mas a alimentação fora de casa exige cuidados especiais para evitar que uma intoxicação alimentar estrague o seu roteiro. Seja a trabalho ou a lazer, a mudança de rotina e as refeições em locais desconhecidos, como rodoviárias e barracas de rua, podem ser um risco para a saúde.
A professora de nutrição Suziane Martins Severino, da Una Jataí, ressalta a importância de um olhar atento. “Sempre que for a um lugar novo para comer, observe a higiene do local e dos arredores. Lixo exposto ou sujeira visível são indicativos da qualidade do que está sendo servido”, explica.
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Olho vivo na comida e na água
Durante as férias, alimentos como frutos do mar mal cozidos e a comida de rua, mais exposta ao ambiente, são as principais causas de intoxicação. Por isso, a recomendação é simples: observe o aspecto e o odor do alimento antes de consumir e verifique a higiene do vendedor.
A água também é um ponto crítico. Para evitar infecções, a professora Severino é categórica: “Prefira sempre a água mineral”.
Muitas vezes, mesmo que o alimento pareça normal, ele pode estar contaminado por microrganismos. Por isso, a origem confiável, a manipulação correta e a conservação adequada são essenciais para a sua segurança.
O que fazer se a intoxicação acontecer
Os sintomas mais comuns de intoxicação alimentar incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal, mas podem evoluir para quadros mais graves. Se os sintomas forem leves, a professora orienta:
- Repouso: Descanse o corpo para ajudar na recuperação.
- Hidratação: Beba muita água potável e soro de reidratação oral. A hidratação é a principal prioridade.
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Em caso de sintomas mais fortes ou persistentes, a recomendação é procurar um médico imediatamente.
Dicas para uma viagem segura
A prevenção é sempre o melhor caminho. Uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e fibras, ajuda a fortalecer o seu sistema imunológico.
Pessoas como crianças, idosos e imunocomprometidos devem ter atenção redobrada. Para eles, o ideal é priorizar restaurantes confiáveis e evitar alimentos crus ou mal armazenados, já que podem apresentar sintomas mais graves.
Se a sua viagem for longa, leve na bagagem alimentos práticos e seguros, como frutas secas, castanhas e nozes. Eles são duráveis, não precisam de refrigeração e fornecem a energia necessária para o trajeto.
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Lembre-se: o cuidado com a alimentação faz parte do planejamento da viagem. Não deixe que um imprevisto estomacal atrapalhe a sua aventura!
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