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Tá nervoso? 4 destinos para quem gosta de pescar

Descubra destinos onde a pesca se torna uma forma de ver o mundo com calma, beleza e significado

Tá nervoso? 4 destinos para quem gosta de pescar (Pesca com mosca em lagos glaciais entre montanhas sagradas (Foto: Divulgação))

Em um mundo de constante agitação e hiperconectividade, a busca por experiências de viagem que promovam o silêncio e a desaceleração ganha força. Pescar, um ato de espera, observação e paciência, emerge como um dos rituais mais refinados do chamado slow travel. Longe de ser apenas um esporte, ela se torna um convite para mergulhar em paisagens de tirar o fôlego, sincronizar-se com o ritmo natural do ambiente e, acima de tudo, reencontrar o próprio tempo.

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Para quem deseja transformar a pescaria em uma jornada estética e emocional, descubra quatro propriedades de luxo ao redor do globo que elevam essa prática a um novo patamar, imersas nos cenários mais belos e vibrantes do planeta.

Belize: a calmaria caribenha de Francis Ford Coppola

Pesca entre recifes e manguezais, ao ritmo do Caribe (Foto: Divulgação)

Localizado na costa sul de Belize, o Turtle Inn, da família Coppola, é o refúgio ideal para quem busca combinar a pesca com a beleza tropical em um ambiente de hospitalidade balinesa.

Aqui, pescar é uma aventura sensorial. Guiados por especialistas locais que dominam os segredos do litoral, os hóspedes podem se dedicar à pesca com mosca nos bancos de água azul-turquesa ou ao trolling (corrico) pelos recifes. O dia começa ao raiar do sol e se desenrola tranquilamente entre redes e mar aberto. Ao retornar, a recompensa são ceviches frescos, massagens relaxantes com vista para o mar e jantares sob o céu estrelado do Caribe.

O Turtle Inn propõe a pesca como uma arte tranquila, celebrando o ritmo da natureza e os prazeres simples, mas intensos, do Caribe autêntico.

Patagônia: a pureza da pesca com mosca em lagos glaciais

Las Balsas (Foto: Uai Turismo)

Nas margens do imponente Lago Nahuel Huapi, em Villa La Angostura, o Las Balsas oferece uma das vivências de pesca mais puras do Hemisfério Sul. A Patagônia se revela em seu esplendor: silêncio absoluto, águas cristalinas e uma natureza quase intocada.

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Durante a temporada de pesca esportiva (novembro a abril), os hóspedes podem vivenciar a pesca com mosca como um verdadeiro ritual de observação e respiração. Circuitos acessíveis a pé, de barco ou com guias especializados permitem a captura de trutas marrons, arco-íris e de riacho em seu habitat natural.

O retorno ao hotel é parte essencial da experiência: um lodge de design acolhedor, gastronomia de autor com foco em produtos patagônicos e um spa imerso na floresta. Pescar no Las Balsas é, portanto, um retiro, uma celebração do tempo dedicado à contemplação.

Panamá: mar e espiritualidade em Bocas del Toro

Entre o mar e a selva, uma jornada espiritual em Bocas del Toro (Foto: Divulgação)

Em Bocas del Toro, no Caribe Panamenho, o La Coralina Island House redefine a experiência de viagem, entrelaçando a pesca com o bem-estar e a espiritualidade. O foco aqui não é a conquista, mas a escuta e a conexão com o mar.

Cercada por praias intocadas, manguezais e recifes, esta propriedade boutique convida o hóspede a praticar a pesca artesanal como uma atividade meditativa, integrada aos programas de retiro e cura do hotel. Passeios de barco levam a canais escondidos, onde os peixes se movem ao ritmo das marés, facilitando o equilíbrio entre corpo e mente.

La Coralina oferece uma jornada que combina mar, fogo e alma, com terapias ancestrais, alimentação saudável, práticas de ioga e um contato direto com a natureza tropical.

Ilha de Páscoa: a sabedoria Ancestral Rapa Nui

A pesca ancestral como meio de contato com a natureza (Foto: Divulgação)

No meio do Oceano Pacífico, o Nayara Hangaroa propõe aos amantes da pesca uma conexão profunda com a natureza e com a história milenar do povo Rapa Nui. O hotel guia os visitantes a mergulharem na cultura local e a aprenderem sobre as técnicas ancestrais de conservação marinha.

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A experiência começa ao amanhecer na enseada Hanga Piko, de onde partem embarcações típicas para navegar por pontos como Pura Piro e Apolo, montes submarinos famosos pela abundância de espécies. Pescar com isca é o método mais comum, sempre respeitando o comportamento do oceano, a base da sabedoria local.

Ao final do passeio, as capturas — como o atum-amarelo (kahi) ou o wahoo (kana kana) — podem ser levadas ao hotel e transformadas pelo chef em autênticos pratos Rapa Nui, como ceviches ou assados na pedra, servidos com acompanhamentos típicos.

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