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Conforto ao volante!

Vrum mostra as diferenças entre as direções hidráulica, eletro-hidráulica e elétrica

João Fusquine
postado em 26/08/2020 21:48
 (crédito: Pedro Danthas/Divulgação)
(crédito: Pedro Danthas/Divulgação)

Fazer uma baliza, no passado, era um sacrifício. A direção puramente mecânica era pesada e não contava com qualquer recurso especial para auxiliar o motorista. O movimento dos braços era levado do volante diretamente à caixa de direção e, assim, com muito suor, as rodas se mexiam.

Apesar da precariedade tecnológica, esse tipo de direção tem os seus benefícios, como o baixo custo de manutenção e a musculação fora de hora que o cidadão ou cidadã acaba executando.

Direção hidráulica

A transformação da nossa experiência, segundo historiadores, aconteceu graças à persistência do norte-americano Francis Davis, engenheiro da fabricante de caminhões Pierce Arrow. Os primeiros testes começaram em 1926, mas o equipamento foi instalado em um carro, apenas, em 1953. Mais precisamente em um Chrysler Imperial.

No Brasil, o equipamento surgiu nos anos 2000 e dominou o mercado — até mesmo o dos carros mais populares. Tchau, direção mecânica.

A engenhoca possui uma bomba hidráulica, conectada ao motor do veículo, responsável por movimentar o óleo em baixas e altas pressões. Além de poupar até 80% do nosso esforço, o mecanismo oferece um controle maior do automóvel. Por outro lado, é preciso ficar atento às manutenções e aos prazos da troca do fluido para evitar dores de cabeça (e nos músculos).

Direção eletro-hidráulica

Algumas pessoas desconhecem essa invenção, porém, como o próprio diz, é uma junção dos sistemas hidráulico e elétrico. Nele também existe um circuito de mangueiras com fluido. A diferença fica por conta de um motor elétrico ligado à bomba de óleo. Por conta desse auxílio, a direção fica levemente mais agradável do que a hidráulica convencional. Entre as montadoras que ainda usam o sistema está a Renault do Brasil.

Direção elétrica

A direção mais avançada, até então, é movida por circuitos elétricos e eletrônicos. Sensores ligados ao volante detectam o movimento feito pelo motorista, acionam um motor e, milésimos de segundo depois, as rodas.

Nem preciso falar que a vida de quem está atrás do volante ficou moleza, né? Ainda temos uma evolução de tudo isso, a direção elétrica progressiva. À medida que a velocidade aumenta, a condução fica mais firme, transmitindo maior segurança e controle.

Nos dias atuais, a direção elétrica assumiu o domínio da indústria — tanto a dos carros quanto a dos caminhões e demais máquinas pesadas. E caso a sua preocupação seja uma possível pane na bateria, fique tranquilo. A direção continua funcionando. Ela, apenas, torna-se mais dura, assim como o sistema mecânico. Nada que os nossos pais ou até mesmo você não tenha experimentado, pelo menos, uma vez na vida.

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    O Renault Duster usa o sistema eletro-hidráulico Foto: Rodolfo Buhrer/Divulgação
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