A mobilização de estudantes universitários dos EUA contra a guerra começou em outubro, quando ocorreu o ataque do braço terrorista do Hamas em Israel. No entanto, os atos tomaram uma nova dimensão em abril.
Os protestos se intensificaram depois que a policiais invadiram a Universidade de Columbia, em Nova York, e prenderam uma centena de estudantes que manifestavam a favor da Palestina, em 17 de abril.
A medida não foi capaz de inibir os manifestantes. As manifestações não só continuaram em Columbia como alcançaram todo o país, em universidades da costa leste e oeste. Ao todo, 40 escolas aderiram ao protesto.
Nesta terça-feira (30/4), estudantes voltaram a ser presos, mas desta vez na Universidade do Texas, em Austin.
Na Universidade da Califórnia (UCLA), estudantes acampam em frente ao campus desde a última quinta-feira (25/4)
Nesta terça-feira (30/4), presidente da Conferência Republicana, Elise Stefanik, condenou os protestos nas universidades e ameaçou reter os investimentos para o ensino superior no país.
Já o presidente americano, Joe Biden, condenou as manifestações em Columbia, pois, segundo o porta-voz da Casa Branca, houve relatos de cartazes com teor antissemitista. Para Biden, todos os protestos são válidos desde que dentro da lei.