MEDICINA

Xenotransplante: rim de porco funciona em humano


A norte-americana Towana Looney recebeu o órgão suíno há dois meses e apresenta melhora na saúde após oito anos de insuficiência renal

Por Bianca Lucca
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Primeira sobrevivente a longo prazo

Towana Looney, 53 anos, tornou-se a primeira pessoa no mundo a sobreviver mais de dois meses com um rim de porco geneticamente modificado

ANGELA WEISS / AFP

Histórico da paciente

Ela enfrentava insuficiência renal há oito anos e dependia de diálise, o que causava fadiga extrema e falta de apetite

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Procedimento inovador

O xenotransplante, que utiliza órgãos de animais geneticamente modificados, foi realizado no hospital NYU Langone Health em novembro de 2024

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Melhora na saúde

Towana relata mais energia, maior mobilidade e melhora no apetite, caminhando até 10 quarteirões em um dia

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Monitoramento médico

A paciente faz check-ups diários no hospital e pode retornar para casa no Alabama em cerca de um mês

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Importância do caso

O cirurgião Robert Montgomery acredita que o sucesso de Towana pode ser um avanço para reduzir a escassez de órgãos para transplantes

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Desafios e incertezas

Embora o transplante tenha sido bem-sucedido, os médicos não sabem quanto tempo o órgão suíno funcionará no corpo humano

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Ética e riscos

Alguns cientistas temem que órgãos suínos possam transmitir vírus para humanos e levantam preocupações sobre a criação de animais para transplantes

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