EXPLORAÇÃO ESPACIAL

Fenômeno raro é captado a 4 bilhões de anos-luz da Terra


Anel de Einstein foi registrado, pela primeira vez, pelo telescópio Euclid, da Agência Espacial Europeia

Por Gabriella Braz
Reprodução/ESA

Entenda

O anel de Einstein é um tipo de lente gravitacional forte, fenômeno que acontece quando o campo gravitacional de um corpo massivo, mais próximo do observador, distorce a luz emitida por uma galáxia distante

Reprodução/Royal Astronomical Society

Formato

A distorção faz com que a luz emitida forme um círculo, ou anel, em torno do corpo massivo

Reprodução/ESA

Homenagem

O nome do fenômeno homenageia Albert Einstein, responsável da Teoria da Relatividade Geral, que explica que a luz pode sofrer distorções ao viajar pelo Universo

Wikimedia Commons

Raro

A raridade desse fenômeno se deve ao fato de que o objeto distante, que emite a luz, o observador, e o corpo massivo entre eles precisam estar alinhados

Reprodução/Wikimedia Commons

Galáxias

No caso do fenômeno captado pelo Euclid, o papel de lente gravitacional é feito pela galáxia NGC 6505, a 590 milhões de anos-luz da Terra. Já a emissora está a 4,42 bilhões de anos-luz e não tem nome, já que não havia sido observada até então

ESA

Relevância

A observação é importante, pois as lentes gravitacionais funcionam como lupas gigantes, que ampliam a luz do corpo em segundo planto e permitem descobrir galáxias distantes

Reprodução/NASA, ESA, e D. Player (STScI)

Publicação

As descobertas foram detalhadas em artigo publicado na revista Astronomy & Astrophysics na segunda-feira (10/2).

ESA