LUTO NO CINEMA

Bye Bye Brasil, Xica da Silva e mais: o Novo Cinema Brasileiro de Cacá Diegues


Cacá Diegues é considerado um dos maiores nomes do cinema brasileiro de todos os tempos Ao longo de sua trajetória o cineasta fez cerca de 20 filmes

Por Raphaela Peixoto
Ana Rayssa/ CB DA Press

Cinema Novo

Cacá foi um dos fundadores do movimento Cinema Novo. Em entrevista ao Correio, em 2019 o cineasta falou sobre o legado do movimento para atualidade. ''O Cinema Novo trouxe o modernismo para o cinema brasileiro. Além do trato autoral, era o registro da realidade brasileira'

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Morte

O cineasta Cacá Diegues morreu na madrugada desta sexta-feira (14/2), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte foi complicações em uma cirurgia.

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'Xica da Silva' (1976)

Uma das obras mais premiadas de Cacá, Xica da Silva é baseado no livro homônimo de João Felício dos Santos. O filme conta a história de um casal improvável formado por uma escrava e seu contratador. Zezé Motta e Walmor Chagas protagonizam o filme

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'Bye bye Brasil' (1980)

'Bye Bye Brasil', um dos filmes brasileiros mais conhecidos e consagrados no mundo inteiro' afirma a Academia Brasileira de Cinema na biografia do cineasta. Zezé Motta e Walmor Chagas protagonizam o filme

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'Ganga Zumba' (1964)

'Baseado no livro de João Felício dos Santos, o longa narra a jornada do líder Ganga Zumba e seu grupo, da fuga do cativeiro até o Quilombo dos Palmares', afirma a sinopse disponível no site da Cinemateca Brasileira

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'Cinco vezes favela' (1962)

O episódio 'Escola de samba, alegria de viver' foi dirigido por Cacá. O filme em episódios conta 'cinco histórias sobre as possibilidades do desenvolvimento da consciência política na favela do Brasil dos anos 60', conforme a sinopse publicada no site da Cinemateca Brasileira

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Outras obras

Também são obras de Cacá: 'Os herdeiros' (1969), 'Joanna Francesa' (1973), 'Chuvas de verão' (1978), 'Quilombo' (1984). Além de 'Um trem para as estrelas' (1987), 'Orfeu' (1999), 'O maior amor do mundo' (2005), 'Deus é Brasileiro' e 'O grande circo místico' (2018)

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ABL

Imortal da Academia Brasileira de Letras desde 2013, Cacá Diegues ocupava a cadeira número 7. Em nota a academia lamentou a morte e afirmou que 'sua obra equilibrou popularidade e profundidade artísticas ao abordar temas sociais e culturais com sensibilidade'

AFP