O coração começou a bater rápido, o ar sumiu, o corpo começou a tremer ou se sentiu tonto? Esses são os sintomas mais comuns de uma crise de ansiedade, segundo a psicóloga e neuropsicóloga Juliana Gebrim
Canva/ reprodução'A crise de ansiedade é uma reação intensa do corpo a uma situação percebida como ameaçadora, mesmo que, na prática, não haja um perigo real', explica a especialista
rawpixel/Divulgação'Nosso cérebro entende que precisa ‘lutar ou fugir’, ativando o sistema nervoso de maneira exagerada. É como se o alarme interno disparasse sem motivo aparente, gerando uma sensação de urgência e desconforto'
ReproduçãoJuliana explica que, às vezes, sintomas como 'coração acelerado, falta de ar, tremores, tontura e sensação de perda de controle' podem ser confundidos com problemas cardíacos
Reprodução/FreepikNo que diz respeito à crise de ansiedade, porém, 'os exames físicos geralmente não indicam alterações'. Além disso, 'nesses momentos, a sensação de medo e angústia costuma ser desproporcional à situação'
Reprodução/FreepikA curto prazo, a psicóloga recomenda, para aliviar a crise, a respiração diafragmática: 'Inspirar profundamente pelo nariz, segurar por alguns segundos e soltar lentamente pela boca — é um ótimo começo'
Freepik'Técnicas de ‘grounding’, como sentir o chão sob os pés ou identificar cinco coisas que você vê, quatro que pode tocar, três que ouve, duas que sente o cheiro e uma que prova, também ajudam a ‘trazer' a mente de volta ao momento presente'
pacificoA longo prazo, o ideal, segundo Juliana, seria o acompanhamento por terapia cognitivo-comportamental. 'Essa é uma das abordagens mais eficazes, pois ajuda a identificar e modificar pensamentos que alimentam a ansiedade', explica
Freepik/Reprodução'Além disso, também recomendo ‘mindfulness’, que tem se mostrado bastante eficiente, já que ajuda a pessoa a observar seus pensamentos sem se deixar levar por eles'
FreepikA psicóloga recomenta o acompanhamento psiquiátrico, que pode evoluir para medicação, 'quando as crises são frequentes e intensas, afetando a rotina do paciente'
Caio GomezAntidepressivos e ansiolíticos podem ser prescritos apenas por psiquiatras e 'ajudam a regular os neurotransmissores envolvidos na ansiedade'. No entanto, afirma Juliana, 'é importante aliar o tratamento medicamentoso a intervenções psicoterápicas'
Image by DC Studio on FreepikAlém disso, é essencial praticar exercícios físicos regulares, ter boa qualidade de sono e buscar desenvolver práticas de relaxamento. 'Isso vai dar mais leveza ao tratamento'
Minervino Júnior/CB/D.A.Press'A ansiedade precisa ser tratada corretamente para ser controlada. Isso vai permitir ao paciente uma vida mais leve e equilibrada', finaliza a especialista
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