A denúncia de um plano para dar um golpe de Estado no Brasil, acatada pela Primeira Turma do STF nesta quarta-feira (26/3), foi apresentada em fevereiro pela Procuradoria-Geral da República (PGR)
Antonio Augusto/STFOs cinco ministros da Primeira Turma votaram pela abertura do processo. São eles o relator Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin. O próximo passo será a fase de produção de provas pela acusação e a manifestação das defesas
Antonio Augusto/STFA data de um possível julgamento ainda não foi definida. Ao considerar os trâmites legais, é possível que o caso seja julgado ainda neste ano. Saiba quem são os aliados de Bolsonaro que também tornaram-se réus:
Minervino Júnior/CB/D.A.PressDeputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal, Ramagem é apontado como parte da criação de um grupo técnico para desacreditar as urnas eletrônicas
Reprodução/Instagram pessoalGeneral da Marinha e próximo a Bolsonaro, Almir Garnier foi comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Segundo a denúncia, ele endossou a tentativa de golpe
Marcos Corrêa/PRHeleno foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro. No inquérito, ele é apontado por conspirar contra urnas. Além disso, ele saberia das ações da 'Abin Paralela'
Ed Alves/CB/D.A. PressEx-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, Braga Netto, entre outros crimes, é acusado de liderar organização criminosa armada, além de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado
Isac Nóbrega/PRDelegado da PF e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Torres é acusado pela PGR de conspirar sobre fraude nas urnas e de compactuar com organizações favoráveis ao Golpe de Estado
Ed alves/CB/D.A PressEx-ministro da Defesa, o general da Reserva Paulo Nogueira é acusado de participar da trama golpista. Para a PGR, ele conspirou contra urnas e instigou as Forças Armadas para aderir ao golpe
DivulgaçãoEx-ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid é tenente-coronel do Exército. Para a PGR, ele endossou mensagens que atacavam as urnas eletrônicas e participou do plano de golpe
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