Ela foi denunciada pelo Ministério Público do RJ por homicídio e também por fraude processual porque, segundo a polícia, tentou esconder provas.
A vítima foi a cozinheira Ingrid Ferreira, de 41 anos. Segundo a polícia, ela perdeu a capacidade de bombear o sangue durante uma lipoaspiração no dia 15 de junho.
Casos se sucedem de procedimentos estéticos que viram caso de polícia ao resultarem em morte e cujos responsáveis são investigados por falta de qualificação, licença, uso inadequado de instrumentos ou falha na assistência.
Lindama tinha 59 anos e morreu em 11/3 após se submeter a uma lipoaspiração com enxerto no glúteo. O atestado de óbito indicou perfuração no intestino com hemorragia.
A polícia do Rio de Janeiro divulgou imagens de Lindama a caminho da cirurgia que resultaria na morte dela. O FLIPAR mostrou esse caso na época.
No vídeo, a empresária aparece caminhando pelo corredor da clínica em direção à sala onde faria a lipoaspiração.
Lindama morreu no dia seguinte. A cirurgia foi na Clínica Vitée, na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste do Rio.
Segundo a família, Lindama estava animada para fazer o procedimento estético.
O diretor-médico da clínica, o colombiano Jovanni Vullabona Esparza, foi preso por manter o local funcionando sem alvará
A clínica foi interditada por falta de documentação e de equipamentos para o pós-operatório.
Os fiscais atestaram que não havia produtos e equipamentos suficientes para reversão de paradas cardiorrespiratórias.
O médico responsável pela cirurgia, Heriberto Ivan Arias Camacho, prestou depoimento, acompanhado do advogado e disse que tomou todas as medidas necessárias.
Mas a polícia descobriu que Heriberto Ivan já respondia a cinco processos por acusação de erro médico.
Uma funcionária declarou que Lindama estava com pressão baixa, sudorese e vômito. E chegou a perder o acesso venoso.
Somente horas depois, a paciente foi transferida para um hospital - o Semiu -, mas sofreu uma parada cardíaca e morreu na ambulância, antes de chegar à unidade.