Elon Musk, dono da plataforma, anunciou a mudança de forma repentina. O bilionário mudou o logotipo no dia seguinte ao anúncio, em 24 de julho.
Com um grande X em linhas brancas num fundo preto, a proposta da nova identidade é trazer a ideia de modernização para a rede.
Além desta mudança, Musk também informou que o nome da plataforma está prestes a mudar.
'Em breve vamos dar adeus à marca Twitter e, aos poucos, a todos os pássaros', escreveu o empresário. Logo depois, Musk anunciou que já era possível acessar o Twitter com o endereço 'X.com', disse.
O bilionário comprou o Twitter em outubro de 2022 por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 235 bilhões).
Segundo dados da Forbes, com 51 anos, Musk acumula um patrimônio de cerca de US$ 241 bilhões. Além de herdeiro, Musk também está à frente de empresas como a Tesla e SpaceX.
Após a compra, vários executivos do alto escalão, incluindo o CEO da empresa, Parag Agrawal, acabaram demitidos. Essas foram as primeiras mudanças.
Até o início de 2023, o Twitter já havia desligado 80% de sua força de trabalho, segundo a CNBC.
Musk também definiu um limite de leitura na plataforma. Agora, usuários não verificados não podem ultrapassar a marca de 1.000 tweets lidos.
Inclusive, agora é possível comprar o selo de verificação. Basta assinar o Twitter Blue, versão paga da rede.
Um pedido dos fãs que o bilionário acatou foi o aumento de caracteres em tweets e a possibilidade de edição.
Porém, é algo exclusivo do Twitter Blue. É possível criar tuítes com até 25 mil caracteres – em vez de 280, como na versão gratuita – e editar posts até 30 minutos depois de eles serem publicados.
Além disso, novos selos de verificação foram criados para evitar a falsificação de contas. Selo dourado, para empresas, e o selo cinza, para órgãos de governos.
É possível, também, ver o número de visualizações e de vezes que foram salvos por outras pessoas.
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Nas DMs, o limite em grupos no Twitter aumentou de 50 para 100 participantes.
O impacto de tantas mudanças não está sendo tão positivo, segundo o dono. Ele revelou que a empresa valia em março menos da metade do valor pelo qual foi comprada.