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Hospital é condenado a indenizar família por morte de bebê


Por Flipar
Mike Peel - wikimedia commons

Pedro tinha 1 ano e sofria de Doença Granulomatosa Crônica, que afeta o sistema de defesa do organismo. .

Arquivo pessoal da família

Com essa doença, as células têm dificuldade para combater vírus e bactérias. E isso leva à formação dos chamados granulomas (foto) - pequenos nódulos com inflamação

Sanjay Mukhopadhyay wikimedia commons

O transplante de medula óssea tinha sido indicado justamente porque a doença da criança causava uma predisposição para infecções.

Chad McNeeley Domínio Público

Conforme consta no processo, o bebê deu entrada no hospital porque precisava de uma preparação com quimioterapia (foto ilustrativa)

Governo SP wikimedia commons

O procedimento era necessário para que pudesse se submeter a um transplante de células-tronco. A família alega que a criança estava bem (foto ilustrativa)

Governo SP wikimedia commons

Após a aplicação do medicamento, o bebê começou a sentir dores na barriga e a situação foi se agravando (foto ilustrativa).

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Uma das principais queixas da família se refere à ausência da médica, que orientava os enfermeiros por telefone (foto ilustrativa).

- Hippopx creative commons

O hospital afirma que, embora a médica estivesse ao telefone, passou o tempo inteiro as orientações necessárias para o atendimento.

Rob Hampson Unsplash

O hospital nega que tenha havido negligência e diz que a criança contou com assistência de equipe multidisciplinar.

Mike Peel wikimedia commons (cropped)

Entretanto, o laudo da perícia que foi incluído na ação judicial afirma que o bebê não foi avaliado por nenhum médico durante seis horas, mesmo já estando já com o abdômen 'tenso' e taquicardia (coração acelerado) - (foto ilustrativa)

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Durante a internação, a criança recebeu escopolamina (para cólicas) e dipirona, mas, como as dores não cessavam, foi aplicada morfina por duas vezes.

O bebê sofreu mais de uma parada cardiorrespiratória enquanto sua situação foi se complicando .

Bruce Blaus wikimedia commons

A desembargadora Hertha Oliveira, relatora do processo, disse: 'É estarrecedora a conduta da médica diante dos sintomas apresentados pelo menor'.

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Ela destacou que a atitude da médica espanta 'principalmente considerando queo procedimento pelo qual a criança estava sendo submetida era delicado, bem como o fato de que a doença de base, por si só, já aumentava as chances de dano intestinal'.

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A decisão da Justiça já foi dada em segunda instância, ou seja, após recurso do hospital diante do êxito da família na etapa inicial do processo.

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