Meio Ambiente

Transamazônica: do sonho de um ‘novo Brasil’ ao pesadelo de crimes em seu entorno


Por Flipar
Valter Campanato/Ag. Brasil

Outro problema brasileiro, principalmente na região amazônica, é a invasão de terras indígenas, muitas vezes com disputas sangrentas.

Arquivo/ag. Brasil

Criada para abrir a região norte com o resto do país, a Rodovia Transamazônica acabou 'ajudando', ao longo dos anos, a expandir atividades criminosas, como desmatamento e garimpo, na região florestal.

Marco Santos/Ag. Pará

A ideia do governo brasileiro seria abrir caminho em meio a imensidão verde para incentivar o crescimento da região. A rodovia passaria por sete estados e cruzaria 63 cidades.

Reprodução/Arquivo Nacional

A Rodovia Transamazônica, ou BR-230, foi criada no período do governo militar e inaugurada em agosto de 1972 pelo presidente Médici.

Reprodução YouTube/Arquivo Nacional

Apesar de toda festa, sua inauguração não foi completa. Em 1972 a Transamazônica estava inacabada e com vários trechos sem asfalto.

Reprodução/Arquivo Nacional

E o que era pra ser motivo de avanço brasileiro se tornou sinônimo de dor de cabeça. A Rodovia Transamazônica nunca ficou 100% completa.

Reprodução/Arquivo Nacional

Sua construção era bastante complexa, com alto custo para o governo. Em período de chuva, fica impossível passar por alguns trechos por conta da lama.

Reprodução YouTube/Inverno na Transamazônica

Ao longo dos anos, a Transamazônica sofreu com a falta de infraestrutura, prejudicando a passagem de veículos pesados e impactando na economia da região.

Reprodução/Arquivo Nacional

Sem a infraestrutura devida, a rodovia se tornou sinônimo de facilitação para o transporte de madeira ilegal, desmatamento, grilagem e garimpagem.

Arquivo/ag. nacional

A Transamazônica corta o país no sentido leste-oeste, tem seu km 0 na cidade litorânea de Cabedelo, na Paraiba, e vai até Lábrea, no estado do Amazonas.

Arte/Wikipedia

Uma curiosidade da Transamazônica é que mais de um terço do seu trecho está situado no território do Pará.