Para realização do censo demográfico de 2022, o IBGE visitou 106,8 milhões domicílios em 8,5 milhões de quilômetros quadrados
Segundo o censo, o Brasil tem atualmente 203,1 milhões de habitantes.
O número significa 4,7 milhões a menos de brasileiros em relação à projeção feita pelo IBGE em dezembro de 2022 (207,7 milhões). Os dados são uma fotografia do país em 1º de agosto de 2022
Em 2021, o instituto havia estimado população de ao menos 213 milhões, ou seja, 10 milhões a mais que os números revelados agora
Na comparação com o censo anterior, de 2010, o Brasil registrou um crescimento populacional de 6,54%. Naquele ano, o IBGE mostrava um país com 191 milhões de habitantes
O crescimento populacional de 0,52% ao ano no período é o menor registrado na série histórica (desde 1872)
O Sudeste, com 4.482.777 pessoas a mais, foi a região líder em crescimento, seguida pelo Sul, com 2.546.424
Em relação aos municípios, 56,9% (3.168) tiveram aumento populacional, e 43% (2.399) apresentaram queda. O Brasil conta com 5.570 cidades
As cinco cidades mais populosas do Brasil são: São Paulo-SP (11.451.245 habitantes), Rio de Janeiro-RJ (6.211.423), Brasília-DF (2.817.068), Fortaleza-CE (2.428.678) e Salvador (2.418.005)
Serra da Saudade, em Minas Gerais, é o município com menos habitantes do Brasil: 833
Outros dois municípios brasileiros têm menos de mil habitantes: Borá, em São Paulo (907), e Anhanguera (foto), em Goiás (924)
O interior teve crescimento populacional superior às capitais (66,58%)
O estado mais populoso do Brasil continua sendo São Paulo, com 44,4 milhões de pessoas (21,9% do total)
Três estados do Sudeste - São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro - concentram 39,9% da população brasileira
Com 8% dos habitantes do país, a região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de pessoas
O Brasil tem grande índice de concentração populacional, já que 56% do seus habitantes vive em 5% dos municípios. São 115,6 milhões vivendo somente em 319 cidades
A média de moradores por domicílio, que era de 3,31 em 2010, caiu para 2,79 em 2012
Segundo o censo, todos os estados e o Distrito Federal tiveram aumento de domicílios. Em 2010, eram 67,56 milhões em 2010, agora são 90,68 milhões
Por lei, o censo deveria ter ocorrido em 2020 (dez anos após a edição anterior), mas a pandemia de Covid-19 forçou o adiamento
Em 2021, cortes orçamentários do governo Bolsonaro impediram a realização. Em 2022, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo federal liberou R$ 2,3 bilhões para o IBGE iniciar os trabalhos