Mundo

Presidente da Argentina critica lentidão da Justiça


Por Flipar
Casa Rosada wikimedia commons

'A causa judicial avança com uma lentidão singular”, postou Fernández na rede social X, antigo Twitter, sobre o aniversário do atentado, ocorrido em 1/9/2022.

domínio público

O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, preso por tentar atirar em Cristina, vai ser julgado por tentativa de homicídio. Mas o crime ocorreu há um ano. E nada.

reprodução TV C5N

Além de Fernando, duas pessoas também estão presas como co-autoras do crime: namorada dele, Brenda Uliarte, e Nicolás Carrizo, que empregava o casal como vendedores ambulantes.

reprodução TV Montagem Flipar

O tribunal oral que deve julgá-los aguarda a nomeação de seus três juízes titulares para marcar a data do julgamento.

Imagem de David Mark por Pixabay

Em abril de 2023, reportagem do Globo mostrou que Fernando não aceitava a presença de psicólogos para avaliação de sua saúde mental.

reprodução redes sociais

Segundo a reportagem, sua cela tem cama com colchão resistente ao fogo, armário de parede para os objetos pessoais, pia e vaso sanitário antivandalismo”. No setor, uma sala polivalente possui “telefone fixo para fazer e receber ligações”.

reprodução TV

Em entrevista por telefone ao C5N, um canal de televisão por assinatura argentino, Fernando disse que agiu sozinho.

reprodução TV

Fernando tinha registro para trabalhar como motorista de aplicativo na Argentina. Mas já tinha sido advertido por porte de faca e tatuagem nazista no corpo.

Imagem de Niek Verlaan por Pixabay

Imagens mostram o momento em que o criminoso se aproxima de Cristina e aponta a arma em seu rosto. Mas o tiro não sai.

reprodução Globonews

Fernando estava junto com um grupo de militantes aglomerados desde a semana passada em frente à casa de Cristina, no bairro da Recoleta. E se aproximou para atirar, mas a arma falhou.

reprodução TV LN

O atirador é paulista, filho de mãe argentina e pai chileno. E, segundo reportagem do G1, o pai dele foi expulso do Brasil em 2021.

reprodução TV

O jornal La Nación, de Buenos Aires, publicou que Fernando Montiel seguia grupos ligados a radicalismo e ódio, como o 'Comunismo Satânico'.

reprodução TV

Cristina Kirckner foi presidente da Argentina entre 2007 e 2015.

Presidencia de la Nación Argentina WIkimedia commons

Antes, ela tinha sido primeira-dama durante a gestão de seu marido, o presidente Nestor Kirchner, entre 2003 e 2007.

Presidencia de la Nación Argentina wikimedia commons

Nascida em 19/2/1953 em La Plata, Buenos Aires, Cristina casou-se com Nestor Kirchner em 1975. Ambos eram colegas de estudos e de militância política.

Casa Rosada wikimedia commons

Ao longo da carreira, antes de chegar ao mais alto posto na Casa Rosada, Cristina foi deputada federal e senadora da República.

Casa Rosada wikimedia commons

Ela é vice-presidente desde 2019, na gestão do presidente Alberto Fernández. E já se envolveu em polêmicas e investigações.

Víctor Bugge derivative work: Maximus0970 (talk) - wikimedia commons

O Ministério Público da Argentina moveu processo de corrupção contra Cristina. E ela também foi acusada de censura, com tentativas para impedir a liberdade de imprensa.

presidência da Argentina

Além disso, Cristina também foi acusada de tentar obstruir investigações sobre atentados ocorridos no país, contra a Embaixada de Israel em 1992 e a Associação Beneficente Israelita em 1994. Na foto, protesto contra o atentado à entidade judaica.

Jaluj wikimedia commons

A Argentina tem uma política marcada por tensão. Além dos atentados mencionados, que deixaram dezenas de mortos, um outro caso de grande repercussão foi o assassinato do promotor federal Alberto Nisman, em 2015. Na foto, protesto pedindo justiça.

Jaluj wikimedia commons

Após a volta da democracia (depois de longo período de ditadura militar), houve tentativa de assassinato de Raúl Alfonsín (1927-2009) nos anos 1980. Colocaram bombas, mas o presidente não apareceu.

Presidencia de la Nación Argentina wikimedia commons

A Argentina vive grave crise política e econômica. Tanto que o peso derreteu e muitos brasileiros viajam a Buenos Aires para aproveitar os preços baixos para compras.

Diego Celso wikimedia commons